Acordes de empréstimo modal
A palavra modal vem de modo.
Modo é a maneira como os tons e semitons são distribuídos entre os graus da escala.
Acordes do modo (tonalidade) menor usados no modo (tonalidade) maior paralelo e vice-versa são denominados acordes de empréstimo modal AEM.
É raro encontrar na progressão harmônica de uma música mais de dois acordes seguidos deste tipo.
Quando acontecem mais de dois acordes seguidos de AEM, na maioria das vezes, se tem uma modulação para a tonalidade paralela.
Os acordes de empréstimo modal AEM podem ser derivados também de qualquer outro modo (dórico, lídio, mixolídio, etc.).
Tonalidade homônima ou paralela é quando temos tonalidades diferentes para a mesma tônica. Por exemplo, a tonalidade paralela de Dó maior é Dó menor e vice-versa.
Os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) não fazem parte dos acordes diatônicos em nenhuma das tonalidades, logo, será de empréstimo modal em ambas as tonalidades.
Isso quer dizer que pertence a outro modo, e estão sendo emprestados e não fazem parte dos acordes diatônico nas tonalidades de C7M e de Cm7 que é a tonalidade homônima ou paralela, logo os acordes Bb7M e Db7M serão de empréstimo modal em ambas as tonalidades de C7M e de Cm7.
Acordes diatônicos são aqueles que não possuem notas estranhas à tonalidade (escala) onde ela se encontra.
Pegaremos então o modo jônio e formaremos os seus devidos acordes dentro da escala
Levando em consideração que usarei tétrades para formar os acordes.
Pois bem, analisamos as duas tonalidades e não encontramos os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) em ambas as tonalidades, mas descobrimos que os AEM Fm7 (IVm7) e Eb7M (bIII7M) são emprestados da tonalidade homônima.
A tonalidade homônima de um tom maior é formada pelo próprio tom usando o tom menor em modo eólio é chamado também de relativa modal, não confundir com relativa tonal.
O acorde Bb7M deriva do sétimo grau da tonalidade maior de dó jônio VIIm7(b5) que se encontra no modo dórico, então podemos dizer que Bb7M é AEM de dórico veja:
Para finalizar, o acorde Db7M deriva do segundo grau da tonalidade paralela, IIm7(b5) que se encontra no modo frígio, então Db7M é AEM de frígio com sua fundamental abaixada em meio tom, veja:
Foram usados os modos jônio, eólio, dórico, frígio todos na tonalidade de C para entender o estudo de AEM
Origem dos Modos gregos
Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante às tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva.
Desta forma, aparece-nos o modo jónio (da região da Jónia) o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), e o modo eólio (da Eólia).
Também aparece outro que é uma mistura dos modos lídio e dórico denominado modo mixolídio.
O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressiva.
A palavra modal vem de modo.
Modo é a maneira como os tons e semitons são distribuídos entre os graus da escala.
Acordes do modo (tonalidade) menor usados no modo (tonalidade) maior paralelo e vice-versa são denominados acordes de empréstimo modal AEM.
É raro encontrar na progressão harmônica de uma música mais de dois acordes seguidos deste tipo.
Quando acontecem mais de dois acordes seguidos de AEM, na maioria das vezes, se tem uma modulação para a tonalidade paralela.
Os acordes de empréstimo modal AEM podem ser derivados também de qualquer outro modo (dórico, lídio, mixolídio, etc.).
Tonalidade homônima ou paralela é quando temos tonalidades diferentes para a mesma tônica. Por exemplo, a tonalidade paralela de Dó maior é Dó menor e vice-versa.
- Os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) não fazem parte dos acordes diatônicos em nenhuma das tonalidades, logo, será de empréstimo modal em ambas as tonalidades. Esses dois acordes são derivados do VIIm7(b5) e IIm7(b5), respectivamente, com a fundamental abaixada em meio tom. Pode-se dizer, também, que esses acordes são emprestados do modo dórico e frígio, respectivamente.
Os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) não fazem parte dos acordes diatônicos em nenhuma das tonalidades, logo, será de empréstimo modal em ambas as tonalidades.
Isso quer dizer que pertence a outro modo, e estão sendo emprestados e não fazem parte dos acordes diatônico nas tonalidades de C7M e de Cm7 que é a tonalidade homônima ou paralela, logo os acordes Bb7M e Db7M serão de empréstimo modal em ambas as tonalidades de C7M e de Cm7.
Acordes diatônicos são aqueles que não possuem notas estranhas à tonalidade (escala) onde ela se encontra.
Pegaremos então o modo jônio e formaremos os seus devidos acordes dentro da escala
Levando em consideração que usarei tétrades para formar os acordes.
Pois bem, analisamos as duas tonalidades e não encontramos os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) em ambas as tonalidades, mas descobrimos que os AEM Fm7 (IVm7) e Eb7M (bIII7M) são emprestados da tonalidade homônima.
A tonalidade homônima de um tom maior é formada pelo próprio tom usando o tom menor em modo eólio é chamado também de relativa modal, não confundir com relativa tonal.
O acorde Bb7M deriva do sétimo grau da tonalidade maior de dó jônio VIIm7(b5) que se encontra no modo dórico, então podemos dizer que Bb7M é AEM de dórico veja:
Para finalizar, o acorde Db7M deriva do segundo grau da tonalidade paralela, IIm7(b5) que se encontra no modo frígio, então Db7M é AEM de frígio com sua fundamental abaixada em meio tom, veja:
Foram usados os modos jônio, eólio, dórico, frígio todos na tonalidade de C para entender o estudo de AEM
Origem dos Modos gregos
Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante às tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva.
Desta forma, aparece-nos o modo jónio (da região da Jónia) o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), e o modo eólio (da Eólia).
Também aparece outro que é uma mistura dos modos lídio e dórico denominado modo mixolídio.
O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressiva.
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