Beethoven começou a
ter sintomas auditivos com menos de 30 anos, bem antes de compor suas
obras mais famosas. Muito se especulou sobre a doença de base ser
auto-imune ou infecciosa (alguns atestaram sífilis), mas é fato que
não se sabe a causa: sabe-se apenas que sua audição foi piorando
ao longo dos anos, pois ele se correspondia com amigos relatando o
problema e chegou até a usar instrumentos para compensar a perda
auditiva (imagem acima). Parece inacreditável, mas ao compor a 9ª
Sinfonia (sua obra mais famosa) Beethoven já estava completamente
surdo.
Mas como esses pesquisadores estudaram o caso de Beethoven? Em vez de se preocupar em como ele poderia ter ouvido suas obras, como outros artigos fizeram, o grupo holandês analisou a quantidade de notas agudas (mais difíceis de ouvir) nas partituras para quartetos de cordas. Eles dividiram, então, as obras em quatro grupos temporais e analisaram a porcentagem de notas agudas em cada composição. A conclusão é que as notas agudas diminuíram ao longo dos anos e voltaram a subir no final da sua carreira, quando ele já estava completamente surdo e não se preocupava mais em compor obras que pudesse ouvir. Então, sim! As composições de Beethoven não eram somente fruto de sua inspiração, mas também das limitações impostas pela sua doença.
Mas como esses pesquisadores estudaram o caso de Beethoven? Em vez de se preocupar em como ele poderia ter ouvido suas obras, como outros artigos fizeram, o grupo holandês analisou a quantidade de notas agudas (mais difíceis de ouvir) nas partituras para quartetos de cordas. Eles dividiram, então, as obras em quatro grupos temporais e analisaram a porcentagem de notas agudas em cada composição. A conclusão é que as notas agudas diminuíram ao longo dos anos e voltaram a subir no final da sua carreira, quando ele já estava completamente surdo e não se preocupava mais em compor obras que pudesse ouvir. Então, sim! As composições de Beethoven não eram somente fruto de sua inspiração, mas também das limitações impostas pela sua doença.
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