Pesquisadores descobriram que jovens que ouvem músicas que contenham referências sexuais e degradantes, começam a fazer sexo mais cedo (ou investem nas preliminares, como masturbação).
A atividade sexual adolescente nos EUA resultou, no ano passado, em 750mil jovens grávidas. Também há relatórios de que 25% das adolescentes americanas estejam infectadas com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Sendo assim, os órgãos de saúde pública estão em busca das causas do aumento da atividade sexual nessa faixa etária.
O autor do artigo, Brian Primack, da Universidade de Pittsburgh declara: “O estudo mostra que, entre essa amostragem de adolescentes, muita exposição a letras de músicas com conteúdo sexual é associada a altos níveis de comportamento sexual. Isso prova que essa área precisa de intervenção, para a saúde dos jovens”.
As pesquisas foram feitas com 711 jovens de três grandes escolas em uma metrópole. Dos participantes eram expostos a, em média, 14 horas de músicas “sexuais” por dia, um terço já havia feito sexo. Outro terço já havia tido “preliminares”, mas nunca havia praticado o coito, em si.
Aqueles que ouviam música de conteúdo não-sexual, não possuíam nenhuma atividade precoce na área.
Os estudantes contaram quantas horas por dia eles ouviam música e fizeram listas de seus artistas favoritos. Uma análise desses dados mostrou que as músicas mais populares de cada artista eram as que faziam referências ao sexo. E foi descoberto que a atividade sexual de cada estudante era proporcional ao número de referências sexuais que suas músicas favoritas continham e à quantidade de horas em que ele ouvia essas músicas.
Sendo assim, Primack declara que a quantidade massiva de conteúdo sexual na mídia pode acarretar em doenças e problemas sociais na juventude atual.
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