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quinta-feira, 15 de abril de 2010

Vicenzo Bellini

Vincenzo Bellini nasceu em 1801, em Catânia, Sicília. A maior parte de seu treinamento musical primário veio de seu pai e avô, ambos compositores e músicos. Bellini aprendeu a tocar o piano muito cedo e, aos seis anos, já tinha escrito sua primeira composição. Seu avô, ávido para exibir o talento do neto, organizou suas primeiras apresentações em igrejas e salões aristocráticos.

Aos dezoito anos, Bellini ingressou no conservatório de Nápoles. Apesar de um começo vacilante, ele logo foi notado e conseguiu apoio do compositor Niccolo Zingarelli, diretor da escola. No conservatório, Bellini aprendeu contraponto e solfejo e estudou minuciosamente os trabalhos de Haydn, Mozart e dos mestres napolitanos. Em seu último ano, sua primeira ópera, Adelson e Salvini, foi apresentada para o público com um elenco de estudantes do conservatório. Depois do sucesso da ópera, Bellini foi comissionado para escrever outra ópera, que foi apresentada no Teatro San Carlo, em Nápoles.

A esta altura, o jovem Bellini já havia chamado a atenção do famoso empresário Barbaia, quem também descobriu Rossini e Donizetti no início de suas carreiras. Barbaia, que administrava vários teatros, comissionou Bellini para escrever uma ópera para o La Scala em Milão. O projeto uniu Bellini com o grande libretista Felice Romani, e deu-lhe um elenco de cantores excelentes para quem deveria compor. O resultado foi Il Pirata.

Il Pirata foi um sucesso retumbante e estabeleceu Bellini como um poderoso jovem compositor. Sua música era simples, elegante, e melódica, um pouco de ar puro num mundo operático dominado pelo estilo floreado de Rossini. A ópera também marcou o inicio da fértil parceria com Romani, que escreveu libretos para todas, menos uma, óperas de Bellini.

Bellini mudou-se para Milão, onde o sucesso abriu-lhe as portas da sociedade. Aí conheceu Giuditta Turina, uma mulher casada com quem teve um romance longo e infeliz. Nos anos que se seguiram, Bellini construiu uma reputação de excelente compositor mesmo que lento —enquanto que a maioria dos compositores de sua época levava somente um par de meses para escrever uma ópera. Bellini geralmente se limitava a escrever uma obra por ano. Algumas de suas óperas, com I Capileti e I Montecchi, La sonnambula, e Norma,foram um grande sucesso e continuam no repertório ainda hoje. Outras, como Zaira, fracassaram terrivelmente.

Bellini era um homem muito competitivo, tentando ganhar a vida em um ofício duro. Ele invejava e suspeitava constantemente de outros compositores — particularmente do prolífico Donizetti, a quem ele via como seu maior rival. A pressão a que Bellini se submetia talvez tenha afetado adversamente sua saúde; depois de compor sua sexta ópera, I capuleti e il Montecchi, ele caiu doente de uma disenteria e quase não sobreviveu.

O fracasso de Beatrice di Tenda em 1833 acabou com a parceria de Bellini e Romani. Bellini acusou o libretista pelo malogro da ópera. Romani respondeu publicando um artigo em sua própria defesa, acusando o compositor de estar muito distraído com algumas mulheres para prestar atenção em sua música. O artigo publicizou pela primeira vez o longo romance de Bellini com Giuditta Turina, causando um escândalo. Ela deixou seu marido e estava pronta para um divórcio — mas os sentimentos de Bellini por ela se esvairam. Ele fugiu do país sem se casar.

Depois da frustrada tentativa de penetrar o mundo operístico de Londres, Bellini mudou-se para Paris, onde se afastou completamente da música por um ano. Ingressando com entusiasmo na sociedade parisiense, Bellini conheceu e amigou-se de muita gente importante, incluindo Chopin, Liszt, e o melhor de tudo, o mestre do bel canto, Rossini. Rossini serviu de guia e consultor durante o período de composição da última ópera de Bellini, I Puritani, que foi outro sucesso estonteante.

Bellini adoeceu outra vez pouco depois de I Puritani e morreu alguns meses depois. Ele tinha 34 anos, estava no auge de seu sucesso e à beira de uma reconciliação com Romani.

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Educação Musical é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à música enquanto arte, linguagem e conhecimento. A educação musical, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece assistematicamente na sociedade, por meio, principalmente, da industria cultural e do folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino.