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sábado, 24 de abril de 2010

Arco - III

3. Principais golpes de arco aplicados ao repertório orquestral
Existe uma grande quantidade de golpes de arco na execução dos instrumentos de cordas.
Alguns deles são específicos para o repertório solo e sua aplicação ao repertório orquestral quando
ocorre, é muito rara. Em relação às nomenclaturas, não há um consenso por parte de professores,
instrumentistas e maestros, devido às várias “escolas de arco” existentes. Em alguns casos,
instruções simples e objetivas do maestro tais como “mais curto”, “menos curto”, “na corda”, “fora
da corda”, podem resultar em melhor e mais rápida compreensão por parte dos músicos, tornando a
comunicação e o trabalho mais eficiente.
Os golpes mais utilizados, com base na classificação proposta por Salles (1998):
Legato: É uma sucessão de duas ou mais notas numa mesma direção do arco, sem
interrupção do som. Não possui ponto de contato predeterminado, e o maior desafio é combinar
digitação, mudança de corda e troca de direção.
Detaché: Golpe mais comum do repertório orquestral, cada nota corresponde a um novo
movimento de arco, de direção contrária ao seu precedente. Pode ser executado com todo o arco ou,
como é mais comum, na metade superior, e pode dar origem a outros golpes através do aumento de
pressão, forma de ataque e quantidade de arco gasta. Quanto mais rápida a velocidade do
movimento musical, menor será a parcela do arco usada.
Portato: Derivado do detaché, situa-se entre o stacatto e o legato. Executado numa única
arcada, cada nota é separada uma da outra por uma pausa quase imperceptível.
Martelé: Executado na corda, as notas são separadas por pausas e precedida de um grande
acento inicial. Uso mais freqüente na região superior do arco.
Spiccato: Golpes separados um do outro, onde cada nota corresponde a um movimento do
arco. Executado de forma que o arco faça o movimento de um semicírculo, partindo fora da corda,
tocando-a e abandonando-a, voltando à posição fora da corda. É executado na região onde o arco se
equilibra na metade inferior. Indicado para trechos não muito rápidos.
Sautillé: Executado a partir da corda, o arco salta pos si mesmo, sem o controle individual
de cada nota. Necessita de andamento rápido para viabilidade de sua execução. Normalmente é
executado no meio do arco.
Ricochet: Várias notas executadas numa mesma arcada, para cima ou para baixo, através
de um único impulso. O arco salta por si só, em movimento de ricochete. O impulso é dado na
primeira nota, quando o arco é jogado na corda.

Conclusão

A partir das reflexões e sugestões acima, apontamos para a necessidade um estudo
aprofundado das questões abordadas. Concluímos que o conhecimento amplo dos aspectos
relacionados à técnica dos instrumentos é de suma importância para o planejamento dos arcos e
arcadas em uma obra musical. Reafirmamos a importância do assunto para os regentes de
orquestras em geral, mas especialmente para aqueles que lidam com orquestras de jovens e
estudantes. O maestro deve interferir na tomada de decisões pertinentes a aquilo que pode
influenciar positiva ou negativamente em seu trabalho. Ele é o principal responsável pelos
resultados obtidos. Em seu trabalho diário, pode contribuir eficazmente para o crescimento técnico
e musical de seus músicos, tornando-os aptos a realizarem corretamente suas atividades
profissionais

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♫ ♫ Educação Musical ♫ ♫

♫ ♫ Educação Musical ♫ ♫
Educação Musical é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à música enquanto arte, linguagem e conhecimento. A educação musical, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece assistematicamente na sociedade, por meio, principalmente, da industria cultural e do folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino.