Notoriedade
Em 1919 participa na Argentina de um concerto de música de câmara brasileira, organizada pela Associação Wagneriana de Buenos Aires. Seu Quarteto de cordas n°2 fez tanto sucesso que garantiu ao maestro reconhecimento mundial. Mesmo com os aplausos gostava de dizer: "Considero minhas obras como cartas que escrevi à posteridade, sem esperar resposta".
Portas abertas
A casa de Villa-Lobos, tanto no Brasil quanto em Paris, era um ponto de encontro entre músicos e artistas. Tornaram-se famosas as reuniões e feijoadas que promovia. De acordo com estudiosos, ele era extremamente carismático e estava sempre de braços abertos para novas amizades. Apesar da fama, não chegou a ficar rico, e também nunca teve filhos.
Encanto latino
O nacionalismo e a descrição da beleza natural brasileira em suas composições encantaram a França. Tanto que o famoso musicólogo francês Henry Prunières declarou: "É a primeira vez na Europa que se assiste obras vindas da América do Sul; elas nos trazem a natureza, uma profusão de frutas, pássaros e flores..."
Rebelde sem causa
Em 1932, durante uma cerimônia na Universidade do Rio de Janeiro, anuncia seu programa cultural. No roteiro atacava os professores de música, criticava o futebol e as emissoras de rádio. Suas palavras geraram imensa polêmica, mas ganharam destaque e adeptos por todo o país.
Bagunça organizada
Villa-Lobos nunca foi um compositor organizado. Não conseguia se dedicar a um trabalho só. Estava sempre com novas idéias na cabeça e costumava compor nos mais diversos lugares; durante o banho, dentro de um ônibus, ou num parque barulhento. Não tinha regras e sempre recusou fazer revisões em suas peças. Gostava mesmo era de seus 'monstros' (rascunhos feitos em guardanapos de papel). Deles saiam suas partituras finais.
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