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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Sinfonia nº5 - O Magnífico - Composição: Roberto Holanda

"Um pouco sobre minhas próprias composições para orquestra sinfônica"


Chegar à minha quinta sinfonia foi algo temeroso. Eu mesmo criei uma barreira psicológica para começar escrever a obra, ao sempre tomar como referência aquela que é a sinfônia das sinfônias, ao meu ver. A 5º Sinfônia de Beethoven. O famoso Tam Tam Tam Taaamm,  do destino que bate à porta e que acabou batendo à minha também. Sempre fui um amante das sinfônias programáticas, aquelas que contam uma história para aqueles que a ouvem, mas não consegui criar nada de original. Tudo o que ocorria em pensamento eram: Tam, Tim, Dum, Dammm ou Dem Tam Tim Dummm... E assim comecei, pequenas variações sobre o tema principal de Beethoven que foram surgindo para o que seria o primeiro movimento que tão logo me levou ao segundo e quase meio ano depois me fez concluir o terceiro e quarto movimento. E agora terminados, percebo que mesmo que não tenho uma história inicial a ser contada, como em minhas quatro sinfônias anteriores, está é uma obra programática e que conta uma história sim! A história de como o maior de todos chegou até meus ouvidos e de como eu agradeço por isso ter acontecido. Obrigado Ludwing Van Beethoven!!!

1º Movimento
Comecei a escrever ainda no primeiro semestre de 2010. É uma abertura em Dó Menor(tonalidade predileta de Bethoven), com variações do temas principal da 5º Sinfonia de Beethoven. Pode ser dividido em três partes: A 1º - Em andamento moderado de exposição temática. 2º - Um interlúdio em andamento largo para piano solo e 3º - Um Tutti de sobre-posição das frases do primeiro movimento em andamento presto onde a pulso é vigoroso para realçar o desfecho do fraseado principal.

2º Movimento
Uma valsa, relativamente sombria, também Dó Menor. Dando continuidade de cores do primeiro movimento. Abertura em sobreposição de fraseados primário, secundários e terciários de cordas, madeiras e sopros. Até um Tutti fortíssimo em cima das variações sobre o tema de Beethoven no primeiro movimento, que marca a modulação ao tom maior como se fosse a entrada da luz solar por uma janela que se abre em um ambiente escuro.

3º Movimento
Esse movimento começou a ser escrito mais de meio ano após o início do 1º movimento. Ele é o mais livre de todos. Uma melodia simples e clara em tom maior, que começa entre o diálogo das madeiras e que juntam-se às cordas e metais em andamento adágio até um fortíssimo que marcará à modulação contrária em tom menor, para novamente do piano solo que dividirá com trompas e tompetes à volta ao tom maior para o desfecho grandioso de reafirmação do fraseado inicial.

4º Movimento
Grandioso! A volta ao tom menor, iniciado por um coro que apresenta o tema inicial e que logo é interrompido por uma pulsação quaternária forte das cordas que dão chão à frase dos metais com alternância de pulso entre os nipes. Que levam ao coda onde novamente o tema de Beethoven é visitado com variações e levado a uma suspensão e finalizado em fortíssimo com o coral.

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Educação Musical é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à música enquanto arte, linguagem e conhecimento. A educação musical, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece assistematicamente na sociedade, por meio, principalmente, da industria cultural e do folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino.