Batismo urgente
Logo em suas primeiras horas de vida, Vivaldi correu perigo em função da saúde frágil. O recém-nascido estava tão debilitado a ponto da parteira ter-se apressado em batizá-lo ainda no quarto. Durante sua trajetória, o artista conviveu com a doença "strettezza di petto", uma angústia crônica que lhe provocava falta de ar.
Fuga na missa
Os cabelos ruivos, característica genética dos Vivaldi, rendeu ao compositor o apelido de "padre vermelho". Os historiadores afirmam que ele teria chocado o clero e sido suspenso das funções sacerdotais ao abandonar o altar em meio a uma cerimônia religiosa para supostamente compor um concerto. Mesmo longe da sacristia, o músico manteve uma relação cordial com a Igreja e tornou-se um dos mais influentes compositores do estilo barroco.
Tudo pela arte
Durante quatro décadas, Vivaldi realizou-se como mestre e diretor instrumental no Ospedale della Pietà. Ele dedicou-se ao magistério mesmo sendo muito mal remunerado. A paixão pela música ofuscava a questão financeira e a satisfação de Vivaldi vinha à tona quando se deparava com uma boa orquestra, coro e solistas, que lhe permitiam a execução de suas obras e toda a sorte de experiências musicais.
Em boa companhia
O compositor recobrava a tranqüilidade, após as sérias crises de asma, graças aos cuidados recebidos permanentemente por uma espécie de séquito, composto de quatro a cinco pessoas que lhe eram indispensáveis e que criavam à sua volta um clima familiar e reconfortante. Esse grupo formado exclusivamente por mulheres: Annina, sua discípula, a irmã desta, Paolina, a mãe das duas, e mais uma ou outra moça, deu muito o que falar.
Superdotado
A facilidade com que escrevia música era desconcertante. À margem do manuscrito de uma de suas óperas, havia uma anotação de Vivaldi que revelara que a tal obra fora inteiramente composta em cinco dias. Certa vez, havia conseguido compor dez concertos em apenas três dias.
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