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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Palestrina
Palestrina passou a vida a serviço da Igreja. Em Roma, cantou no coro da capela Sistina, dirigiu o coro da Capela Giulia e foi maestro do coro das igrejas de São João Latrão e Santa Maria Maggiore. Em 1567, passou a fazer parte do conjunto de músicos do Cardeal Ipplito II d’Este, em Tivoli, mas cinco anos depois voltou à Capela Giulia, como maestro do coro, permanecendo ali pelo resto de sua vida. Logo após a morte de sua primeira esposa em 1581, casou-se com uma viúva rica e assumiu o comércio de peles do falecido marido dela, transformando-o num excelente negócio.
Palestrina é o melhor de todos os compositores do estilo coral polifônico da Igreja Católica Romana. Suas linhas vocais longas e sinuosas parecem se entrelaçar e colear pela igreja, arrebatando a congregação inteira para uma atmosfera de oração. A beleza da música é um prazer garantido até mesmo para os não-crentes; aqueles que são capazes de penetrar nela e partilhar seu sentido devocional(não importa a denominação) vão descobri-lá coroada de emoção, intensa e espiritual de uma forma que muitos poucas outras obras eclesiásticas sequer começam a igualar.
Conta-se que Palestrina teria salvo a música sacra polifônica quando os bispos e prelados, reunidos no Concílio de Tentro, que pretenderam expulsá-la das igrejas, nas quais seria permitido apenas o canto gregoriano. Palestrina, então, apresentou-lhes um novo estilo, digno e elevado e sem sutilezas contrapontísticas capazes de atrapalhar o bom entendimento das palavras do texto litúrgico. Este estilo de música contrapontística mais serena passou a ser conhecido como "estilo Palestrina".
A produção musical de Palestrina é considerável: 104 missas, de quatro a oito vozes, escritas com temas gregorianos ou populares; 375 motetos, 68 ofertórios, 65 hinos, 35 magnificats, cinco lamentações, 56 madrigais espirituais e nove ricercari, para órgão. No gênero da música profana, deixou três coletâneas de madrigais publicadas em 1555, 1581 e 1586.
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