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segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Igor Stravinsky
Compositor russo naturalizado francês e depois norte-americano. Autodidata, tomou algumas lições de instrumentação com Rimsky-Korsakov e celebrizou-se com três balés apresentados em Paris pela companhia de Diaghlev: O Pássaro de Fogo (1910), Petruchka (1911) e a Sagração da Primavera (1913).
Parecia ser, então, o mais nacionalista dos músicos russos, embora armado de todos os recursos de um radical modernismo musical. Debussy, que ajudou Stravinsky a libertar-se do pitoresco da escola russa, foi influenciado por suas inovações; desta época data especialmente a ópera O Rouxinol.
Em seguida Stravinsky escreveu Renard (1916), A História do Soldado (1918), com um texto francês de Ramuz, que assinala sua ruptura com a escola orquestral russa, e Les noces (1917-1923), cantata dançada.
Aliou-se, durante certo tempo, a Cocteau e ao grupo parisiense dos "six". Já estava então totalmente ocidentalizado. Adotou um estilo neoclassicista, ou então, pré-classicista, procurando inspiração em Handel, Pergolesi e outros mestres antigos, mas sempre com uma dose de ironia e usando os modos de expressão modernos. São deste tempo o balé Pulcinella (1920), Concerto para piano e orquestra de harmonia (1924), o oratório profano Oedipus-Rex (1927), os balés Apollon Musagète (1928), O Beijo da Fada (1928), Jogo de Cartas (1936), a Sinfonia em dó (1940), a Sinfonia dos Salmos (1930) e, mais tarde, no mesmo estilo a ópera A carreira do libertino (1951).
Por volta de 1950, diante do impacto cada vez maior da escola de Viena e de Varése, voltou-se para a música serial: Canticum sacrum (1956) e o balé Agon (1957). Nesta última fase criativa, a inspiração religiosa ocupa um lugar preponderante, especialmente com Threni (1958). Escreveu Crônicas de minha vida (1935) e Poética Musical (1942).
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