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sábado, 23 de junho de 2012

Influência da Surdez na Obra de Beethoven


Beethoven começou a ter sintomas auditivos com menos de 30 anos, bem antes de compor suas obras mais famosas. Muito se especulou sobre a doença de base ser auto-imune ou infecciosa (alguns atestaram sífilis), mas é fato que não se sabe a causa: sabe-se apenas que sua audição foi piorando ao longo dos anos, pois ele se correspondia com amigos relatando o problema e chegou até a usar instrumentos para compensar a perda auditiva (imagem acima). Parece inacreditável, mas ao compor a 9ª Sinfonia (sua obra mais famosa) Beethoven já estava completamente surdo.
Mas como esses pesquisadores estudaram o caso de Beethoven? Em vez de se preocupar em como ele poderia ter ouvido suas obras, como outros artigos fizeram, o grupo holandês analisou a quantidade de notas agudas (mais difíceis de ouvir) nas partituras para quartetos de cordas. Eles dividiram, então, as obras em quatro grupos temporais e analisaram a porcentagem de notas agudas em cada composição. A conclusão é que as notas agudas diminuíram ao longo dos anos e voltaram a subir no final da sua carreira, quando ele já estava completamente surdo e não se preocupava mais em compor obras que pudesse ouvir. Então, sim! As composições de Beethoven não eram somente fruto de sua inspiração, mas também das limitações impostas pela sua doença.

domingo, 17 de junho de 2012

Empréstimo Modal

Acordes de empréstimo modal
A palavra modal vem de modo.
Modo é a maneira como os tons e semitons são distribuídos entre os graus da escala.
Acordes do modo (tonalidade) menor usados no modo (tonalidade) maior paralelo e vice-versa são denominados acordes de empréstimo modal AEM.
É raro encontrar na progressão harmônica de uma música mais de dois acordes seguidos deste tipo.
Quando acontecem mais de dois acordes seguidos de AEM, na maioria das vezes, se tem uma modulação para a tonalidade paralela.
Os acordes de empréstimo modal AEM podem ser derivados também de qualquer outro modo (dórico, lídio, mixolídio, etc.).
Tonalidade homônima ou paralela é quando temos tonalidades diferentes para a mesma tônica. Por exemplo, a tonalidade paralela de Dó maior é Dó menor e vice-versa.
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  • Os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) não fazem parte dos acordes diatônicos em nenhuma das tonalidades, logo, será de empréstimo modal em ambas as tonalidades. Esses dois acordes são derivados do VIIm7(b5) e IIm7(b5), respectivamente, com a fundamental abaixada em meio tom. Pode-se dizer, também, que esses acordes são emprestados do modo dórico e frígio, respectivamente.
Agora vamos entender detalhadamente o assunto em questão
Os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) não fazem parte dos acordes diatônicos em nenhuma das tonalidades, logo, será de empréstimo modal em ambas as tonalidades.
Isso quer dizer que pertence a outro modo, e estão sendo emprestados e não fazem parte dos acordes diatônico nas tonalidades de C7M e de Cm7 que é a tonalidade homônima ou paralela, logo os acordes Bb7M e Db7M serão de empréstimo modal em ambas as tonalidades de C7M e de Cm7.
Acordes diatônicos são aqueles que não possuem notas estranhas à tonalidade (escala) onde ela se encontra.
Pegaremos então o modo jônio e formaremos os seus devidos acordes dentro da escala
Levando em consideração que usarei tétrades para formar os acordes.
Acordes do modo jônio
tonalidade homônima ou paralela de C
Pois bem, analisamos as duas tonalidades e não encontramos os acordes Bb7M (bVII7M) e Db7M (bII7M) em ambas as tonalidades, mas descobrimos que os AEM Fm7 (IVm7) e Eb7M (bIII7M) são emprestados da tonalidade homônima.
A tonalidade homônima de um tom maior é formada pelo próprio tom usando o tom menor em modo eólio é chamado também de relativa modal, não confundir com relativa tonal.
O acorde Bb7M deriva do sétimo grau da tonalidade maior de dó jônio VIIm7(b5) que se encontra no modo dórico, então podemos dizer que Bb7M é AEM de dórico veja:
Acordes do modo dórico
Para finalizar, o acorde Db7M deriva do segundo grau da tonalidade paralela, IIm7(b5) que se encontra no modo frígio, então Db7M é AEM de frígio com sua fundamental abaixada em meio tom, veja:
Acordes do modo frígio
Foram usados os modos jônio, eólio, dórico, frígio todos na tonalidade de C para entender o estudo de AEM
Origem dos Modos gregos
Na Grécia antiga, as diversas organizações sonoras (ou formas de organizar os sons) diferiam de região para região, consoante às tradições culturais e estéticas de cada uma delas. Assim, cada uma das regiões da antiga Grécia deu origem a um modo (organização dos sons naturais) muito próprio, e que adaptou a denominação de cada região respectiva.
Desta forma, aparece-nos o modo jónio (da região da Jónia) o modo dórico (Dória), o modo frígio (da região da Frígia), o modo lídio (da Lídia), e o modo eólio (da Eólia).
Também aparece outro que é uma mistura dos modos lídio e dórico denominado modo mixolídio.
O sétimo modo, o lócrio foi criado pelos teóricos da música para completar o ciclo, mas é de raríssima utilização e pouca aplicabilidade prática. De fato, o modo lócrio existe como padrão intervalar, mas não como modo efetivamente, visto que a ausência da quinta justa impede que haja sensação de repouso na tríade sobre a nota fundamental. Por outro lado, tanto a música erudita quanto a música popular do século XX (marcadamente o jazz) acolheram o uso da quarta aumentada (ou quinta diminuta), pois a tensão proporcionada pela dissonância pode ser aproveitada com finalidades expressiva.

Funções Secundárias: Sensíveis

O acorde de sensível secundária é um acorde alterado (um acorde que não está na tonalidade principal). Esse acorde auxiliar pode ser encontrado tanto no modo maior quanto no menor. Qualquer acorde maior ou menor que não seja a tônica da tonalidade pode ser realçado, fazendo com que seja precedido de um acorde diminuto, com sétima, ou meio diminuto. O qual tem uma relação a esse acorde a função de sensível.
Quando usamos o acorde de sensível como uma sensível secundária, temos cinco possibilidades na escala:
Modo maior: viiº/ii, viiº/iii, viiº/IV, viiº/V e viiº/vi.
Modo menor: viiº/III, viiº/iv, viiº/v, viiº/VI, viiº/VII.
É mais comum que o acorde de sensível secundária resolva diretamente em sua respectiva tônica, mas pode ocorrer casos diferentes.

Ex.
I     V    viiº/V     I    V     I   | 
Separamos por barra, sendo chamado assim de sensível secundaria do V grau, não resolvendo diretamente na tônica do acorde alterado, passando antes pelo primeiro grau, chamado neste caso de Primeiro Cadencial.
I    V    viiº/iii     iii     V     I |
Sensível secundaria do III grau, resolvendo na tônica do acorde alterado.

Como identificar um acorde de sensível com função secundária.

1. O acorde de sensível secundária é sempre um acorde diminuto e alterado.

2. Você deve encontrar a tônica da área tonal do acorde alterado. Esta tônica está sempre localizada um semitom acima (ou uma 7ª maior abaixo) da fundamental do acorde alterado.

3. Use também a sua percepção, não basta apenas a compreensão teórica.

Os acordes de V e de viiº apresentam funções semelhantes na música tonal, ambos são acordes da função de dominante, portanto podem ocorrer também progressões com dominantes secundarias numa música tonal.

Acordes como esses podem ser usados também com função de acordes de eixo para uma possível tonicalização ou modulação.

Funções Secundárias: Dominante





Qualquer acorde maior ou menor que não seja a tônica da tonalidade pode ser realçado através do acréscimo de notas ou sendo precedido por um acorde perfeito ou um acorde com sétima, o qual terá uma função de dominante para o acorde seguinte. A este acorde que possui função de dominante de um um acorde que não a tônica, chamamos dominante secundária.
Estes acordes de dominante, auxiliares, contem notas que não pertencem à escala original, são acordes alterados, chamados de Dominantes secundárias, comumente utilizadas para enriquecer uma harmonia.
Exemplos:
I   V   V/V   I    V    I  | 
Separamos por barra, sendo chamado assim de dominante secundaria do V grau, não resolvendo na tônica do acorde alterado.
I   V   V/iii   iii   V   I |
Dominante secundaria do III grau, resolvendo na tônica do acorde alterado.

O acorde de sétima de dominante da escala original também pode ser precedido por sua dominante auxiliar.

Resolução de dominante secundária

Em geral, a resolução de uma dominante secundária não será a tônica da tonalidade, mas um outro acorde, que pode ou não fazer parte da tonalidade. Outra forma de resolver é através de um próximo acorde. Existem várias formas de resolver um tônica secundária, sendo mais comum a primeira citada. Assim, o acorde no qual a dominante secundária resolverá pode ser ou não um acorde natural do campo harmônico da tonalidade original. Caso não seja, outros meios deverão ser usados posteriormente para voltar ao campo harmônico original.

Dominante secundária x dominante dentro de uma modulação

Quando ocorre modulação (mudança de tonalidade), também é muito empregada a dominante secundária, que será, por sua vez, dominante natural da próxima tonalidade. O que diferenciará uma dominante secundária de uma dominante usada numa modulação é o retorno ao campo harmônico original, que não ocorre a curto prazo na modulação.
É possível, por exemplo, permanecer por vários compassos utilizando dominantes secundárias e "tônicas secundárias", sem contudo sair da tonalidade original, afinal os acordes utilizados são apenas alterações dos acordes naturais da tonalidade. Um exemplo é a harmonia "C, F, E7, Am, A7, Dm, D7, G, G7, C", onde temos um encadeamento de vários acordes alterados, retornando afinal à tônica da tonalidade, que no caso é C.
Na cadência acima, o acorde E7 não faz parte do campo harmônico natural de Dó maior, que possui Em, sendo portanto uma alteração do Em, ou um acorde alterado. E7 é também dominante de A e de Am, e poderia resolver em qualquer um desses dois. A7 é uma forma alterada do acorde Am, e dominante secundária de Dm. D7, por sua vez, é dominante secundária de G. G7 é dominante da tonalidade Dó maior, e sua resolução em C marca o retorno à tonalidade, evitando que a harmonia analisada seja uma modulação (mudança de tonalidade.)
O que diferencia uma dominante secundária de uma dominante de uma tonalidade é a forma como os acordes são conduzidos para retornarem à tonalidade principal ou para irem até a novo tonalidade.

Dominante secundária em cadência deceptiva

Uma dominante secundária pode resolver na sua tônica individual (que será sempre diferente da tônica da tonalidade original), mas pode também conduzir a outro acorde. Exemplos comuns são cadências do tipo "Em7, Em7, C7, D7", onde alguns acordes com 7 são precedidos e seguidos por outros acordes com 7. Este tipo de condução é bastante utilizada no blues, e as sétimas, contudo, não necessariamente indicam dominantes secundárias, mas sim alterações de acordes com o objetivo de enriquecer a harmonia.

Como reconhecer uma dominante secundária.

1. Um acorde de dominante secundária deve ser uma tríade maior ou um acorde maior com 7ª menor(sétima da dominante). Se não for, não é uma dominante secundária.
2. Um acorde alterado maior com 7(ou sem) é geralmente dominante de outro. Encontre a tônica de quem o acorde alterado é dominante, e assim, encontrará uma resolução simples para a dominante secundária. Esta tônica está sempre localizada uma 5ª justa abaixo (ou uma 4ª justa acima) da fundamental do acorde alterado.
3. Se o acorde que você encontrar for uma tríade diatônica maior ou menor da tonalidade principal, o acorde alterado será então uma dominante secundária. Este caso é o mais comum, apesar de podermos utilizar um acorde fora da tonalidade principal após a dominante secundária.
4. Também é possível utilizar a percepção auditiva para descobrir acordes dominantes diferentes da acorde dominante da tonalidade, afinal a compreensão teórica deve ser um aporte em si para a prática musical, seja de execução, de apreciação ou de criação.

Pivôs

Os acordes de V e de viiº apresentam funções semelhantes na música tonal: ambos são acordes com a função de dominante, podendo portanto ocorrer também progressões com sensíveis secundárias numa música tonal.Acordes como esses podem ser usados também com função de acordes de eixo (pivôs) para uma possível tonicalização ou modulação.

Acordes de Sexta Aumentada

Há pelo menos três tipos de sexta aumentada: a Sexta Italiana, a Sexta Francesa e a Sexta Alemã. Esses acordes são geralmente usados para se alcançar o acorde dominante ou da tônica em segunda inversão quando se executa uma cadência em escalas maiores e menores.

A Sexta Italiana
O acorde de sexta italiana é formado no quarto grau, geralmente na primeira inversão. A fundamental é elevada meio tom criando um intervalo de sexta aumentada com o baixo.
No caso de escala maior, a terça do acorde deve também ser alterada, de forma que tenha as mesmas alterações da escala menor. Por isso se diz que este acorde é emprestado da escala menor. Isso também se aplica à outros acordes de sexta aumentada e à Sexta Napolitana.
A Sexta Francesa
O acorde de sexta francesa é formada no segundo grau. É um acorde de sétima. Comumente usado na segunda inversão. Sua terça é elevada meio tom para se construir um intervalo de sexta aumentada com o baixo:
A Sexta Alemã
O acorde de sexta Alemã é construído no quarto grau. É um acorde de sétima, comumente usado na primeira inversão. A fundamental é elevada meio tom, formando um intervalo de sexta aumentada com o baixo:



Acorde de Sexta Napolitana

I) Sexta Napolitana

A) Escalas Menores:
O acorde de Sexta Napolitana é construído sobre o segundo grau das escalas maiores e menores. Geralmente, é usado na primeira inversão. Sua fundamental é abaixada meio tom. É usado para alcançar o acorde dominante ou da tônica na segunda inversão quando se executa uma cadência:

B) Escalas Maiores
Quando se usa um acorde de sexta napolitana em escalas maiores, a quinta deve ser abaixada meio tom para obter-se os mesmos acidentes do acorde como em escala menor.


sábado, 16 de junho de 2012

Efeito Mozart



Segundo artigo publicado nesta quarta-feira (19) no jornal inglês "Independent", os pesquisadores suspeitaram das qualidades terapêuticas da obra do compositor austríaco quando trataram um paciente de 46 anos que sofria de graves ataques epilépticos e não havia reagido bem a sete tipos de terapias (à base de remédios avançados), e nem mesmo a uma intervenção cirúrgica no cérebro.
Após uma acentuada e inexplicável melhora, os médicos descobriram que o paciente havia começado a escutar a música de Mozart durante cerca de 45 minutos por dia e que seu bem-estar vinha deste novo hábito.
A Universidade de Illinois (Estados Unidos) também relatou, após o caso do paciente inglês, uma situação parecida envolvendo uma criança portadora da síndrome de Lennox-Gastaut (variante rara da epilepsia).
Inteligência
Seguindo os indícios, os médicos descobriram que "doses" de Mozart aumentariam a capacidade matemática e visual, reduziriam o estresse e dores de artrite, além de produzir efeitos positivos no coração e em fetos, no caso de gravidez (estimulando o cérebro do bebê).
Em testes com ratos e carpas, verificou-se melhora no senso de orientação e humor (especialmente com as notas de "Eine Kleine Nachtmusik").
A causa dos efeitos ainda não é tão clara, mas muitos especialistas afirmam que a zona do cérebro que recebe e processa a música é a mesma da percepção espacial, por exemplo. Os estímulos provocados pela complexa e refinada música de Mozart, sobretudo a sonata K448, teriam, portanto, um impacto benéfico na massa cinzenta, organizando e estimulando células nervosas precárias, em um processo comparável a impulsos elétricas.
Em testes com voluntários humanos, verificou-se que, ao escutar a sonata K448 para dois pianos, o quociente de inteligência do grupo cresceu entre oito e nove pontos. Sobre a exclusividade da música de Mozart, e não de outros compositores, os médicos arriscam que as composições do austríaco trazem uma peculiar técnica de construção musical, baseada em temas circulares com intervalos fixos e variações moduladas do motivo principal.

Beethoven Contra o Câncer:



Células tumorais expostas à Quinta Sinfonia de Beethoven, perderam tamanho ou morreram. A pesquisa foi feita pelo Programa de Oncobiologia da UFRJ, que expôs uma cultura de determinadas células à meia hora da obra. Uma em cada cinco delas morreu, e as sobreviventes apresentaram perda de tamanho e granulosidade.
Há algum tempo ouvisse falar sobre o poder que a música erudita tem no crescimento das plantas. Uma peça de Mozart (Sonata para 2 pianos em ré maior), que é muito usada em terapias alternativas, além de estudos sobre o tão famoso "Efeito Mozart", que supostamente melhora o funcionamento cerebral nas zonas de inteligência matemática e linguística, não teve o mesmo efeito sobre as células com câncer, tal como a quinta de Beethoven. Bem, o que se conclui que não é mérito do gênero de música. Outra que também surtiu efeitos semelhantes nas células tumorais foi a composição “Atmosphères”, do húngaro György Ligeti.
Ainda há muito a pesquisar: se o efeito foi pelo conjunto da obra, ou partes dela, ou mesmo um ritmo, um timbre, uma sequência harmonica. Pesquisar também outros gêneros musicais -vão agora usar samba e funk- e também se o mesmo resultado é conseguido quando se escuta com fones de ouvido, porque estes resultados não têm a ver com o emocional, as células tumorais foram expostas ao som, foi uma consequência direta, física.
É preciso descobrir a cura do câncer, ou como controlá-la, pelo menos, como tem sido feito com a Aids. Câncer: doença séria e traiçoeira, que, salvo raras exceções, acaba com a pessoa que a tem e abala profundamente quem está ao lado, cuidando e convivendo com este horror.

O riso e a música podem reduzir a pressão arterial



Ouvir suas músicas favoritas ou piadas engraçadas pode baixar sua pressão arterial, talvez até tanto quanto cortar o sal de sua dieta ou emagracer cinco quilos. Esses foram os resultados preliminares de um estudo apresentado na reunião da Associação Americana do Coração, em Atlanta, Estados Unidos.
No estudo, pesquisadores japoneses descobriram que as pessoas que participaram de duas sessões por mês de um grupo reunido em torno de música e risos abaixou sua pressão sanguínea sistólica (o número superior na leitura) numa média de cinco e seis pontos depois de três meses. Em contrapartida, a leitura da pressão arterial média em um grupo controle que não recebeu nenhum tratamento não foi alterada.
Apesar de relativamente modesta, a redução da pressão arterial relatada no estudo tem sido associada a um risco de 5% a 15% menor de morte por doença cardíaca ou derrame, de acordo com Michael Miller, diretor de cardiologia preventiva no Centro Médico da Universidade de Maryland, em Baltimore, Estados Unidos.
“Há definitivamente um efeito fisiológico acontecendo, algum tipo de conexão entre a mente e o coração”, acredita Miller, que não esteve envolvido no estudo novo, mas tem realizado pesquisas semelhantes.
Pesquisadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Osaka, no Japão, convocaram aleatoriamente 90 homens e mulheres entre as idades de 40 e 74 anos para receber uma hora de música ou sessões de riso a cada duas semanas, ou apenas monitoramento e nenhum tratamento.
Nas sessões de música, os participantes ouviram as canções, cantaram e fizeram alongamentos ao som de sua escolha, entre música pop japonesa, clássica ou jazz – eles também foram incentivados a ouvir música em casa. As sessões de riso incluíam ouvir histórias de humor japonesas, um pouco parecidas com comédia de stand-up, e yoga do riso, uma prática de falsificação de risada até que se pareçam naturais.
Depois de três meses, a média da pressão sistólica nos grupos de música e risos caiu por 6 mmHg e de 5 mmHg respectivamente, enquanto que não houve alteração no grupo de controle. Além do mais, as medidas tomadas imediatamente antes e após cada sessão de terapia revelou quedas de curto prazo, de 6 a 7 mmHg a cada sessão.
“A queda de três meses está na faixa do que se poderia esperar de alguém que adota uma dieta com pouco sal, perde aproximadamente cinco quilos ou passa a tomar uma medicamento para a redução da pressão”, compara Miller.
Ele acrescenta, porém, que a música e o riso não são suficientes para tratar a pressão arterial elevada. “Esta é uma grande ferramenta natural para melhorar sua saúde, mas eu não recomendaria a substituição de medicamentos”, alerta Miller.”Embora o tratamento possa melhorar sua pressão a ponto de você poder reduzir a dose ou até mesmo não precisar mais fazer uso da medicação”.
Como exatamente a música e o riso podem beneficiar a pressão arterial permanece pouco clara. A investigadora principal do estudo, Eri Eguchi, diz que, ao promover o relaxamento, terapias podem diminuir os níveis de cortisol, um hormônio do estresse que contribuir para a pressão arterial elevada.
E em um estudo anterior, Miller e seus colegas demonstraram que tanto rir quanto ouvir música animada melhorou a função do revestimento interno dos vasos sanguíneos, expandindo-lhes em 30%. Ouvir músicas perturbadoras ou assistir a filmes estressantos como “O Resgato do Soldade Ryan” teve exatamente o efeito oposto. “O óxido nítrico liberado em resposta ao riso ou à música pode ser o ‘composto mágico’, que dilata os vasos sanguíneos e reduz a pressão arterial, sugere Miller.
Vera Brandes, diretora do programa de pesquisa em música e medicina na Universidade Médica de Paracelsus, em Salzburgo, na Áustria, diz que a música e o riso podem afetar a pressão arterial através de caminhos diferentes. Acredita-se que a música influencia o sistema nervoso parassimpático, que relaxa o corpo e diminui a frequência cardíaca. Porém, de acordo com Brandes, são necessárias mais pesquisas para entender como o humor afeta a resposta emocional – e, por sua vez, físico – de uma pessoa ao estresse.
“Mesmo que os efeitos da música ou o riso sejam similares no organismo humano, os mecanismos de funcionamento são apenas parcialmente o mesmo”, afirma Brandes.
Eguchi apresentou as suas descobertas na conferência anual da Associação Americana do Coração sobre nutrição, atividade física e metabolismo. Ao contrário dos estudos publicados em revistas médicas, a pesquisa ainda não foi exaustivamente examinadas por outros peritos.

música diminui dor e ansiedade em pacientes com câncer



Uma nova pesquisa provou o poder da música do tratamento do câncer: cantar, tocar um instrumento ou mesmo apenas ouvir música pode reduzir a ansiedade e a dor, e aprimorar o humor e alguns sinais vitais (como a pressão arterial) em pacientes com câncer, melhorando sua qualidade de vida global.
Cantar ou tocar música também pode trazer um novo “sentimento de poder” aos pacientes que se sentem vítimas do câncer.
Segundo os pesquisadores, as terapias baseadas em música podem ser um complemento útil à medicação e outros tratamentos padrões de câncer. “Eu acredito fortemente que a beleza da música pode trazer uma esperança renovada aos pacientes e seus entes queridos, e energizá-los”, diz a pesquisadora Joke Bradt.
Durante anos, pesquisadores têm estudado terapias baseadas em música como um tratamento para uma ampla gama de doenças crônicas, dolorosas e emocionalmente angustiantes, como o câncer. A nova pesquisa revisou sistematicamente 30 estudos que incluíram 1.891 adultos e crianças com câncer.
Em 17 dos estudos, as pessoas ouviram música pré-gravada. Nos outros, as pessoas participaram de várias terapias baseadas em música que em alguns casos incluíam cantar, tocar piano ou criar ritmos ao lado de um terapeuta. Todos os estudos incluíram um grupo de controle que recebeu tratamento padrão de câncer.
No geral, tanto as sessões com musicoterapeutas e música pré-gravada reduziram os níveis de ansiedade dos pacientes e aumentaram sua qualidade de vida (medida por meio de questionários) melhor do que os tratamentos padrões.
Em alguns estudos, a musicoterapia também melhorou a dor e o humor (embora não os níveis de depressão), bem como a pressão arterial, a frequência cardíaca e a frequência respiratória.
Bradt diz que não há provas suficientes para determinar que tipo de intervenção musical foi mais eficaz. No entanto, ela acredita que as terapias musicais provavelmente serão mais bem sucedidas quando adaptadas aos gostos musicais e capacidade das pessoas de participar no processo de fazer música.
“Não é como quando você vai ao médico com dor de cabeça, e ele prescreve um tipo específico de medicamento que vai ajudar com a dor de cabeça de qualquer pessoa”, explica.
Robert Zatorre, um neurocientista cognitivo que estuda o efeito da música sobre o cérebro, diz que as qualidades musicais como ritmo e volume também devem impactar o humor e os níveis de estresse dos pacientes.
“Há muito tempo sabe-se que a música pode influenciar o humor”, diz Zatorre. “É por isso que existem canções de ninar; para acalmar os bebês que não conseguem dormir”.
Porém, mais estudos serão necessários para avaliar os custos e benefícios da implementação da musicoterapia tanto em pacientes com câncer quanto em outras populações.
Também, como os resultados medidos nesses estudos são subjetivos, outras pesquisas são necessárias para confirmar que a música, e não outros fatores, é o que está influenciando os resultados.
No entanto, o estudo é muito promissor. “O custo envolvido com a terapia de música é muito pequeno comparado a outros tipos de intervenções”, diz Zatorre. “Se ela funciona bem em comparação com drogas, por exemplo, é outra questão, mas seus efeitos colaterais são mínimos; sendo assim, vale a pena. A pior coisa que pode acontecer quando alguém não gosta de uma música é desligá-la”, conclui.

Substância no cérebro libera sentimento de prazer quando ouvimos música



Para o cérebro, as pessoas gostam de música pela mesma razão que gostam de comer ou fazer sexo: todas essas ações o fazem liberar uma substância química que dá prazer.
O novo estudo descobriu que a substância do cérebro envolvida nesse prazer – a dopamina – faz as pessoas sentirem tanto a antecipação de um momento musical particularmente emocionante, como uma excitação por causa dele.
A dopamina normalmente ajuda as pessoas a sentirem prazer quando comem ou fazem sexo, por exemplo, mas também ajuda a produzir euforia a partir de drogas ilegais. Ela é ativa em determinados circuitos do cérebro.
Para testar o papel da substância no prazer de ouvir música, os pesquisadores exploraram o cérebro de 8 voluntários, escolhidos porque sentiram arrepios em momentos particulares de algumas peças de música preferidas.
Os resultados sugerem que as pessoas que gostam de música, mas não sentem “calafrios”, também experimentam os efeitos da dopamina. Porém, essa característica permitia que os cientistas estudassem melhor como o cérebro lida com a antecipação e a chegada de um “prazer musical”.
O estudo utilizou apenas música instrumental, mostrando que vozes não são necessárias para produzir a resposta da dopamina. Outros trabalhos deverão estudar como as vozes contribuem para o efeito de prazer.
Os cérebros dos participantes bombearam mais dopamina ao escutar músicas favoritas. A dopamina subiu em uma parte do cérebro chamada estriado, durante os 15 segundos que antecederam um momento emocionante, e apareceu em uma parte diferente quando o momento musical finalmente chegou.
Os pesquisadores dizem que isso faz sentido: a área ligada à antecipação se conecta com as partes do cérebro envolvidas com “fazer previsões” e “responder ao ambiente”, enquanto a zona de reação ao momento máximo em si está ligada ao sistema límbico do cérebro, envolvido na emoção.
Uma dúvida dos cientistas que os cientistas querem esclarecer é, como os participantes já conheciam as peças musicais que escutaram, não foi possível saber se a reação de antecipação veio da memória ou de um sentimento natural que as pessoas desenvolvem conforme a música se desenrola.
A ligação com a dopamina também ajuda os pesquisadores a explicar porque a música é tão amplamente popular entre as culturas. E ela não é a única experiência cultural que afeta os circuitos de recompensa do cérebro. Outros pesquisadores mostraram recentemente a mesma ligação quando pessoas estudam obras de arte.

Para a Dor... Música!



Escutar música realmente pode tornar mais fácil uma situação difícil e dolorosa, como um procedimento médico – especialmente se você estiver ansioso quanto a isso.
Em um novo estudo, 134 pessoas ouviram música enquanto recebiam um choque doloroso na ponta do dedo. Pediram aos participantes para acompanhar as melodias, e identificar tons estranhos para que a mente tirasse o foco da dor.
E parece que deu certo. A dor das pessoas diminuiu conforme elas foram sendo mais e mais absorvidas pelo som. Aqueles que estavam mais ansiosos tiveram os melhores resultados quando ouviam música.
“Nossos resultados sugerem que atividades de empenho, como ouvir música, talvez sejam as mais efetivas para reduzir a dor em pessoas ansiosas”, conclui o líder da pesquisa, David H. Bradshaw.
O estudo não analisou diferentes estilos musicais. Bradshaw afirma que o tipo de música não é tão importante quanto o interesse da pessoa no resultado.
Os pesquisadores calcularam as respostas à dor através da atividade elétrica do cérebro, dilatação das pupilas e outros métodos. Esses são considerados melhores do que entrevistas posteriores.
Médicos já conhecem o poder da música há muito tempo, usada geralmente como forma de distrair pacientes ansiosos. O dentista Roger Fillingim afirma que o estudo mostra que o efeito talvez seja ainda maior em quem é exageradamente ansioso.
“O medo era que qualquer coisa que fizéssemos seria frustrado pela ansiedade, mas o estudo sugere que certos tipos de distração realmente conseguem diminuir a ansiedade e a dor”, comenta.
Raffi Tachdjian já viu crianças não sentirem dor através do seu trabalho na Children’s Music Fund, um grupo sem fins lucrativos que oferece instrumentos musicais e terapia musical para crianças, adolescentes e adultos jovens com condições crônicas e doenças permanentes.
“A música ajuda a mostrar para essas crianças que elas podem superar isso”, afirma. Além de ser uma simples distração, ela também pode ter efeitos como os da acupuntura, interrompendo os caminhos da dor. “Digamos que o ‘andar um’ é seu dedo, e o cérebro a cobertura. A música ajuda a bloquear o elevador”. Dessa maneira, os sinais da dor não conseguem viajar até o cérebro.
Para aqueles que querem um ajuda extra na próxima visita ao dentista, Bradshaw dá uma sugestão: “Ouvir música ou jogar vídeo game com fones de ouvido é efetivo, já que o som esconde o barulho dos instrumentos do dentista”.

Destros não gostam de música diferente






Você usa sua mão para pegar coisas, escovar os dentes, atirar uma bola… Mas e se ela também estiver relacionada com seu gosto musical?

Um pesquisador de Ohio, EUA, descobriu que pessoas que preferem usar a mão direita (os destros) parecem gostar mais de gêneros populares, e desgostar dos outros. O estudo sugere que os destros convictos talvez sejam menos abertos para novas experiências musicais, com tendência a “gravitar” no que já é mais familiar.
Ele também descobriu que as pessoas que utilizam a mão não dominante para pelo menos duas atividades – o que não significa ambidestria – apresentam gostos musicais abrangentes. Elas também demonstram gosto e vontade pelo que não é popular.
Muitos fatores influenciam nossas preferências musicais, então que diferença a mão poderia fazer? Na verdade, o efeito acontece no cérebro.
“Pessoas que usam as duas mãos tem mais contato com os processos do hemisfério direito”, afirma o autor do estudo, Stephen Christman. O lado direito do cérebro tem uma grande parte na atualização dos pensamentos e crenças, e nos dá novas visões para as coisas, enquanto o esquerdo é mais apegado ao que julgamos verdadeiro e testado.
Christman lembra que cerca de 80% dos canhotos possuem habilidades com a outra mão, enquanto apenas 40% dos destros conseguem o mesmo.
O estudo usou 92 estudantes que passaram por um teste de “mão”. 49 eram apenas destros, e 43 tinham mais de duas habilidades com a outra mão.
Quatro participantes era apenas canhotos, o que significa um grupo muito pequeno para virar estatística. Mas outros estudos com canhotos mostram que eles são piores ainda do que os destros, no sentido de ser cabeça dura.
Os cientistas pediram aos estudantes para classificar a frequência com que ouviam 21 tipos diferentes de música, e o prazer em ouvi-las. Nove foram consideradas “populares”, de acordo com as vendas, e as outras eram “não populares”. Nas de sucesso, estavam o rock clássico, heavy metal, country e o rap/hip-hop. Nas impopulares estavam jazz, folk, reggae e outros.
Os três mais escolhidos pelos destros foi R&B (rhythm and blues), pop moderno e rock alternativo; entre os “duas mãos” foi R&B, seguido de rock alternativo e rock moderno.
Mas o leque de interesses pode abrir. O pesquisador aconselha pessoas muito apegadas a uma das mãos a abrir a cabeça para novas formas de música. “Dê uma chance à música, e você pode acabar gostando dela e ainda aumentando seus horizontes”.
E ele é um exemplo. Os gostos musicais de Christman sempre foram mais para o folk/acústico. Mas quando sua filha começou a trazer álbuns do Eminem e Ludacris, ele logo começou a desenvolver interesse por rap e hip-hop.

Animais de estimação gostam de musica, mas não de qualquer uma



Quem aqui nunca viu seu animal de estimação “cantando” junto com uma música? Mas será que eles gostam do seu estilo musical?
“Nós temos uma tendência humana de nos projetar em nossos animais de estimação e assumir que eles vão gostar do que gostamos”, afirma o pesquisador Charles Snowdon.
Mas não é porque você gosta de Mozart que seu cachorro não vai preferir rock. E vice-versa. Ao contrário da ideia convencional de que a música é um fenômeno puramente humano, pesquisas recentes mostram que animais possuem também essa capacidade.
Porém, ao contrário dos nossos estilos, cada animal tem o que Snowdon chama de “música específica para espécies”: estilos familiares para cada espécie em particular.
Com alcances vocais e batimentos cardíacos diferentes dos nossos, os animais não conseguem se conectar ao nosso estilo musical. Estudos mostram que eles geralmente respondem à nossa música com total falta de interesse. Mas com isso em mente, Snowdon trabalhou com o tocador de violoncelo e compositor David Teie, para compor músicas específicas aos animais.
Em 2009, eles compuseram duas músicas para macacos, com vozes três oitavas superiores a nossa e ritmo cardíaco duas vezes maior. A música soava estranha para os humanos, mas os animais pareceram gostar. Agora, a dupla está compondo música para gatos, e estudando a reposta animal a isso.
“Nós estamos trabalhando para criar uma música com uma frequencia próxima a da voz dos gatos, e usando o ritmo cardíaco deles, que é mais rápido que o nosso”, comenta. “Nós descobrimos que os gatos preferem músicas compostas dessa maneira do que a música humana”.
Tem um gato? Teie está vendendo as músicas especiais online (começando com U$ 1.99 por música), através de uma empresa chamada “Music for Cats” (Música para Gatos).
Já os cachorros são mais complicados, principalmente porque eles variam muito no tamanho, na voz e no ritmo cardíaco. Mas se você tem um labrador ou um Mastiff, o gosto pode até ser similar ao seu. “Minha previsão é de que os cachorros grandes podem gostar mais da música humana do que um chihuahua”, afirma Snowdon.
De fato, uma pesquisa da psicóloga Deborah Wells mostrou que os cachorros conseguem discernir entre os diferentes tipos de música humana. “Eles demonstram comportamentos mais relaxados quando escutam música clássica e mais agitados quando ouvem heavy metal”, comenta ela.

Música dos Bee Gees é ideal para ressucitação cardíaca



A música disco dos Bee Gees de 1977 chamada “Stayin’ Alive” fornece a batida ideal para realizar as compressões no peito para Ressuscitação Cardiopulmonar (RC) em vítimas de ataque cardíaco.
Ironicamente o nome da música, traduzida para o português, significa “mantendo-se vivo” em tradução livre.
A American Heart Association informa que as compressões no peito devem ser feitas em uma freqüência de 100 por minuto na ressuscitação cardiopulmonar. A música “Staying’ Alive” alcança isso de maneira quase perfeita com 103 batidas por minuto.
Aqui na edição do HypeScience nós confirmamos a 103 batidas da música fazendo massagem cardíaca em uma almofada. Ela recusou respiração boca a boca.
A RC é uma técnica que salva vidas e envolve compressões no peito com ou sem respiração boca a boca. É usada em emergências como parada cardíaca, em casos onde a respiração ou o coração pararam.
RC pode triplicar a chance de sobrevivência, mas algumas pessoas relutam em fazê-la em parte porque não sabem qual o ritmo adequado para as compressões no peito. Pesquisas descobriram que muitas pessoas fazem as compressões muito lentamente na RC.
Em um pequeno estudo realizado na Universidade de Illinois, nos EUA, estudantes e médicos conseguiram realizar RC em velocidades adequadas em bonecos quando ouviam a música.
Cinco semanas depois de praticar com a música tocando eles solicitaram para que os voluntários fizessem RC novamente nos bonecos com a música em mente. Novamente eles conseguiram um bom ritmo.
O Dr. David Matlock, que realizou o estudo, disse que como todo mundo já ouviu a música em algum ponto de sua vida ela é fácil de lembrar.

Música e Atividade Física



Com a chegada da primavera, milhares de atletas de ocasião correm às academias para perder as gordurinhas adquiridas no inverno, tentando entrar em forma a tempo para o verão. Mas não importa qual seja a modalidade de exercício escolhida, um instrumento está quase sempre presente, tanto quanto os tênis e as roupas de ginástica: a música.
Mas afinal, o que é que a música e os exercícios têm que combinam tão bem? Vários estudos recentes tentam entender a relação entre nossos pés e ouvidos, e há 20 anos o psicólogo de esportes Costas Karageorghis estuda esta conexão.
Além de seus estudos em laboratório, Karageorghis ajudou a criar uma maratona em Londres que tenta encontrar a combinação perfeita de músicas para as corridas, com bandas tocando ao vivo. A segunda edição anual da maratona “Run to the Beat” (“Correndo no ritmo”, em tradução livre) contou com 9 mil maratonistas – ou cobaias -, correndo ao som da banda ou de seus próprios tocadores de mp3. Uma seleção de músicas cientificamente escolhidas está disponível aqui.
De acordo com o pesquisador, existem quatro fatores que contribuem às qualidades motivadoras de uma música: resposta ao ritmo, musicalidade, impacto cultural e associação.
Os dois primeiros fatores são considerados internos, já que são relacionados à estrutura da música, enquanto os outros dois são externos, que refletem como interpretamos a música. A resposta ao ritmo está ligada às batidas por minuto (bpm) da canção e como ela se encaixa na cadencia dos batimentos cardíacos do corredor. A musicalidade, por sua vez, está ligada à melodia e harmonia da música.
Os efeitos exteriores levam em conta as experiências e preferências musicais das pessoas e as associações que fazemos com certos artistas e músicas.
A escolha da música perfeita
Escolher a música certa para os exercícios pode ter muitos benefícios: segundo um estudo recente, sincronizar as batidas da música com o ritmo do exercício ajuda a aumentar sua eficiência. Na pesquisa, participantes que pedalavam no ritmo da música utilizaram 7% menos oxigênio que quando pedalam sem a música.
A música também pode ajudar a calar aquela voz na sua cabeça que diz que é hora para parar de se exercitar. Pesquisas mostram que este efeito resulta em uma redução de 10% no esforço percebido durante exercícios na esteira.
No estudo realizado por Karageorghis, 30 participantes sincronizaram o ritmo da corrida ao da música, que era de 125 bpm. Antes do experimento, foi feito um questionário para selecionar a música utilizada no testes, e os participantes puderam escolher entre música pop e rock. Quando comparados com outros que se exercitaram sem música, os atletas tiveram uma performance 15% mais eficaz.
“A aplicação sincronizada da música resultou em uma maior resistência, enquanto as qualidades motivacionais da música tiveram impacto significante sobre a interpretação da fadiga no momento da exaustão voluntária”, diz o pesquisador.
De acordo com o estudo, quando o coração dos atletas está atuando entre 30 e 70% da sua capacidade máxima, eles preferem um aumento linear de músicas entre 90 e 120 bpm. Já quando as pessoas atingem entre 70 e 80% do seu máximo, preferem um ritmo entre 120 e 150 bpm. Quando chegamos a um nível acima de 80%, atingimos um limite, e não preferimos músicas mais velozes.
Outro estudo recente, realizado na Universidade John Moores, em Liverpool, olhou para a questão do ritmo com um ângulo diferente. Um grupo de ciclistas voluntários pedalou ao som da mesma música durante três testes diferentes. O que eles não sabiam é que a música foi tocada primeiro na velocidade normal, depois em um ritmo 10% mais lento, e depois mais rápido. A pequena mudança não é suficiente para ser notada pelos participantes, mas afeta seus desempenhos.
A aceleração da música aumentou a distância percorrida em um mesmo tempo e a intensidade das pedaladas. A diminuição do ritmo, por sua vez, causou uma queda de 3,8% na distância percorrida pelos ciclistas, além de 9,8% na força das pedaladas.
Encontrar a música perfeita para o seu exercício pode ser mais fácil agora, com um plug-in chamado Tangerine. Quando integrado à biblioteca do iTunes, ele faz uma playlist baseada nas batidas por minuto que você desejar, arrumando a ordem das músicas para aumentar e diminuir as bpms, para o aquecimento e relaxamento.

Jovens que ouvem música ‘sexual’ transam mais cedo



Pesquisadores descobriram que jovens que ouvem músicas que contenham referências sexuais e degradantes, começam a fazer sexo mais cedo (ou investem nas preliminares, como masturbação).
A atividade sexual adolescente nos EUA resultou, no ano passado, em 750mil jovens grávidas. Também há relatórios de que 25% das adolescentes americanas estejam infectadas com doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Sendo assim, os órgãos de saúde pública estão em busca das causas do aumento da atividade sexual nessa faixa etária.
O autor do artigo, Brian Primack, da Universidade de Pittsburgh declara: “O estudo mostra que, entre essa amostragem de adolescentes, muita exposição a letras de músicas com conteúdo sexual é associada a altos níveis de comportamento sexual. Isso prova que essa área precisa de intervenção, para a saúde dos jovens”.
As pesquisas foram feitas com 711 jovens de três grandes escolas em uma metrópole. Dos participantes eram expostos a, em média, 14 horas de músicas “sexuais” por dia, um terço já havia feito sexo. Outro terço já havia tido “preliminares”, mas nunca havia praticado o coito, em si.
Aqueles que ouviam música de conteúdo não-sexual, não possuíam nenhuma atividade precoce na área.
Os estudantes contaram quantas horas por dia eles ouviam música e fizeram listas de seus artistas favoritos. Uma análise desses dados mostrou que as músicas mais populares de cada artista eram as que faziam referências ao sexo. E foi descoberto que a atividade sexual de cada estudante era proporcional ao número de referências sexuais que suas músicas favoritas continham e à quantidade de horas em que ele ouvia essas músicas.
Sendo assim, Primack declara que a quantidade massiva de conteúdo sexual na mídia pode acarretar em doenças e problemas sociais na juventude atual.

Música infinita: Programa de computador cria músicas baseadas em emoções



Um grupo de pesquisadores da Universidade de Granada, na Espanha, desenvolveu o Inmamusys, um software que pode criar música em resposta a emoções que surgem no ouvinte. Usando técnicas de inteligência artificial, o programa cria músicas originais, sem copyright e inspiradas em emoções para serem tocadas continuamente.
Os pesquisadores Miguel Delgado, Waldo Fajardo e Miguel Molina decidiram criar um programa que permitisse uma pessoa que não sabe nada de composição criar música. Se obterem sucesso, esse protótipo pode trazer grandes mudanças nos termos de música ambiente. Molina diz que enquanto o repertório das músicas-ambiente é muito limitado, a nova invenção pode ser usada para criar um ambiente musical agradável e não repetitivo.
Os ouvidos de todos já sofreram os efeitos de música enlatada tocando repetitivamente, sendo em lugares de trabalho, ambientes hospitalares ou durante a espera em ligações telefônicas. A equipe de pesquisa decidiu que seria muito interessante criar e construir um sistema inteligente capaz de gerar música automaticamente, assegurando o grau correto de emoção e originalidade.
Inmamusys tem o conhecimento necessário para compor música emotiva através do uso de técnicas de inteligência artificial. Projetando e desenvolvendo o sistema, os pesquisadores trabalharam na apresentação abstrata do conceitos necessários para lidar com emoções e sentimentos.
Uma pesquisa foi utilizada para avaliar o sistema, com os resultados mostrando que os usuários foram capaz de identificar o tipo de música composta pelo computador. Uma pessoa sem nenhum conhecimento musical pode usar o compositor de música artificial, porque o usuário não precisa nada mais além de decidir o tipo de música.
De acordo com Molina, isso é algo que os humanos fazem costumeiramente, apesar de não entenderem como fazem isso. Na realidade, há um grande número de processos envolvidos na criação de música e, infelizmente, nós ainda não entendemos muitos deles. Outros são tão complexos que nós não podemos analisá-los, apesar do enorme poder das ferramentas de informática.
Hoje em dia, graças aos avanços feito na computação, há áreas de pesquisa, como a inteligência artificial, que procuram reproduzir o comportamento humano. Uma das maiores dificuldades é reproduzir a criatividade.

Música Aumenta o Intelecto Infantil



De acordo com um novo estudo crianças que tocam instrumentos musicais ficam mais sensíveis aos sons, incluindo a fala das pessoas e, por conseqüência, aumentando a capacidade delas de aprender novas línguas.
Os testes mostraram as vantagens da exposição de crianças à música, incluindo aquelas que são autistas ou que têm dislexia. Os pesquisadores estabeleceram, então, um elo entre o “ouvido musical” e a capacidade do sistema nervoso de absorver qualquer tipo de som.
De acordo com o estudo, quando as crianças tocavam um instrumento elas tinham um impacto em uma área do cérebro que controla a respiração, as batidas do coração e a reação aos sons.
Os resultados mostraram que crianças “musicais” têm mais facilidade de se comunicar, de interagir com os outros, de relaxar e de expressar suas emoções. Parece que a conversa da sua tia sobre como seu primo pirralho que aprendeu a tocar banjo é incrivelmente inteligente pode não ser só síndrome de mãe coruja.

Música Romântica Aumenta Chances na Paquera



Um novo estudo sugere que a música romântica realmente “dá um clima” e pode ajudar os homens a terem mais sucesso na paquera.
De acordo com pesquisadores franceses um fundo musical romântico aumenta as chances de um cara comum conseguir o telefone de uma garota. Eles testaram o poder da música em moças de 18 a 20 anos.
Primeiro um grupo de moças, que não participaram do estudo principal, analisaram fotos de 12 homens e deram notas de acordo com sua beleza. O homem que recebeu a nota mais mediana foi escolhido – ele deveria representar o homem “padrão”.
87 moças foram recrutadas. Elas deviam ficar em uma “sala de espera” com música de fundo tocando. Quando entravam na sala, elas eram abordadas pelo homem pré-selecionado e ele fingia fazer uma pesquisa sobre alimentos. Depois o homem mudava de assunto e dava a entender que estava interessado na garota – sempre usando a mesma frase. “Meu nome é Antoine e acho que você percebeu que estou interessado em você. Será que você me daria seu número de telefone? Posso ligar no fim de semana para combinarmos algo”.
Se a música que ela havia ouvido na sala de espera era romântica, as chances de ela dar o número do seu telefone para o homem quase dobravam.
Porque a música tem esse efeito? Segundo psicólogos ela induz sentimentos e emoções positivas, o que faz com que a mulher seja mais sujeita à paquera.
Se você está se imaginando que música romântica foi usada na pesquisa, nós contamos: as canções de Francis Cabrel, cantor francês.

DNA Musical



Cientistas e compositores criaram uma nova música para ser cantada por um coral – os cantores, na verdade, produzem sons de seus próprios códigos genéticos. Quer saber como?
O DNA humano é formado, basicamente, de quatro compostos químicos diferentes. Isso fez com que o músico Andrew Morley tivesse a idéia de atribuir uma nota para cada um desses compostos.
A música resultante foi batizada de Allelle. Cada cantor que foi designado para a música teve seu código genético desvendado – na verdade eles participavam de um outro estudo, que estava tentando determinar a diferença genética entre bons cantores e os desafinados. Depois do processo, eles decoraram as notas de cada composto do seu DNA e a música foi feita.
A “Allelle” vai ser cantada pelo New London Chamber Choir, um coral inglês do qual os cantores do estudo fazem parte, que se apresentará na Sociedade Real de Medicina dia 13 de julho. Se você não foi convidado e quer conferir a música mesmo assim, entre neste site e clique “play” no podcast chamado de “New London Chamber Choir rehearse Allelle” para ouvir um ensaio.

Música com Mais Vibração



Você gosta da vibração das músicas absurdamente altas dos shows? Stefan Zwegers também. Ele acredita que aumentamos o volume da música pela vibração e não somente pela altura. Por isso ele inventou o “Sensible Music”, que cria vibrações quando ouvimos uma música com fone de ouvido.
Isso é possível com a instalação de dois motores vibratórios nos cabos dos fones de ouvido. Com esse equipamento, você pode ouvir música como se ela estivesse sendo tocada ao vivo. Além de tudo, a vibração não vai afetar seus ouvidos como o som alto faria. E aí, se interessou?

Por que a Música "Gruda" em Nossas Cabeças?



Esse fenômeno todo mundo já experimentou: ficar com uma certa música ou melodia na cabeça por dias, sem parar.
E por isso acontece? Segundo a Dra. Vicky Williamson da Universidade Goldsmith, pode ser que a nossa memória processa certa música de uma forma que faz com que nossos cérebros sejam particularmente propensos a recuperá-la espontaneamente.
Ou seja, uma canção pode ser desencadeada em nossa mente por uma palavra encontrada nas letras, ou por sentimentos como estresse ou surpresa, que correspondem a uma memória particular na qual você estava ouvindo a música.
Por exemplo, ler a palavra “Delícia” em uma marca de margarina faz você lembrar da música do Michel Teló a ponto de cantá-la o dia todo. Ou, em um dia que você está triste, sente vontade de ouvir repetidamente uma música que lhe traz lembranças.
Muitas pessoas relatam casos de músicas grudentas desencadeadas por estresse. Por exemplo, uma mulher alegou que certa canção de Nathan Jones tem lhe assombrado desde que grudou em sua cabeça enquanto esperava para um exame com 16 anos. Ela se lembrou espontaneamente da música em todos os momentos estressantes que passou depois disso, inclusive seu casamento e o nascimento de seu filho.
A causa disso pode ser o fato de que o nosso cérebro codifica as músicas em uma variedade de maneiras diferentes, porque elas estimulam vários sentidos diferentes. As músicas também podem carregar fortes associações pessoais e emocionais, que tornam as pessoas mais propensas a lembrar dela.
Surpreendentemente, a pesquisadora Vicky descobriu que a composição da música (por exemplo, se é uma música que “pega”) não é especialmente importante para determinar se lembraremos dela ou não.
Em um experimento em que as pessoas tinham que contar suas histórias sobre músicas grudentas, apenas algumas foram listadas por mais de um usuário. Fatores como quão recentemente e frequentemente ouvimos a música são mais importantes. “Às vezes cinco ou seis pessoas relatam que não esquecem a música de um novo filme, porque acabaram de vê-lo”, diz Vicky.

O Cérebro Prefere Música Clássica



Dizer “esta música é muito boa” ou “nossa! Que música horrível” é muito comum. Todos têm seus gostos particulares e rejeitam artistas e bandas que fogem das preferências pessoais. Mas, uma pesquisa publicada no periódico científico BMC Research Notes revela que talvez haja um padrão. Segundo o artigo, as pessoas tendem a gostar das músicas que soam “complexas” aos ouvidos, mas que são “decifráveis e armazenadas” pelo cérebro, como as composições eruditas.
O autor do estudo, Nicholas Hudson, biólogo da Australian Commonwealth Scientific and Industrial Research Organization, disse que o cérebro comprime a informação musical como um software de computador faz com um arquivo de áudio: ele identifica padrões e remove dados desnecessários ou redundantes. A música clássica, por exemplo, pode parecer complexa para quem ouve, mas o cérebro consegue encontrar padrões para o trabalho de compressão. Pouca coisa é descartada. Hudson usou programas de compressão de músicas para imitar como o cérebro age e usou músicas que já haviam sido analisadas em um estudo de 2009 que mediu como 26 voluntários curtiam músicas de diferentes gêneros musicais como clássico, jazz, pop, folk, eletrônica, rock, punk, techno e tango.
Entre as músicas que o biólogo escolheu, “I should be so Lucky” da Kylie Minogue foi comprimida a 69,5% de seu tamanho original; “White Wedding” do Billy Idol foi diminuída a 68,5%; e a Terceira Sinfonia do Beethoven foi reduzida a 40,6% do seu tamanho inicial. O cérebro, como o software encontraram mais padrões na música do compositor alemão. Com as outras músicas, ele teve pouco trabalho de compressão, pois o resto foi “jogado fora”. Fazendo uma comparação, as músicas mais “comprimíveis” foram aquelas escolhidas como as mais agradáveis no estudo de 2009.
Mas, porque nosso cérebro gosta mais das músicas que o fazem trabalhar mais para comprimi-las? “É da nossa natureza sentir mais satisfação ao atingir uma meta quando a tarefa é mais difícil. As coisas fáceis trazem um prazer superficial. As músicas mais simples, com poucos padrões de compressão, rapidamente ficam irritantes e deixam de ser estimulantes”, disse Hudson. Esta é uma explicação para aquela sensação de enjoar rapidamente de uma música. O teste também incluía barulhos aleatórios que só puderam ser comprimidos a 86%. O resultado foi que estes sons causaram indiferença e tédio nas pessoas.
Já foi dito que música clássica ajuda a memória, ajuda o foco nos estudos e pode até deixar as pessoas mais inteligentes. Este é mais um estudo que comprova a qualidade da música clássica, mas, como diz o ditado: gosto não se discute.

Música Erudita Ajuda em Cirurgias



Médicos cirurgiões observaram que tocar música clássica enquanto operam seus pacientes pode beneficiá-los tanto que até o período de recuperação é mais rápido.
O estudo encorajou os pacientes a ouvir peças de Beethoven, Vivaldi e Bach durante as cirurgias. Frank Sinatra também foi oferecido aos que preferiam algo um pouco mais “fácil de ouvir” durante as cirurgias.
96 pacientes submetidos a pequenas cirurgias foram divididos aleatoriamente para participar de operações com música ou silêncio. Todos estavam acordados durante seus procedimentos, que incluíram a remoção rotineira de lesões na pele e a limpeza de feridas em membros superiores após acidentes.
A metade dos pacientes que ouviu música clássica durante sua operação relatou níveis de ansiedade mais baixos e respiração mais lenta do que os demais. Os médicos não avaliaram qual artista ou música era melhor para os pacientes.
“Ser submetido a uma cirurgia pode ser uma experiência estressante para os pacientes, e encontrar maneiras de torná-los mais confortáveis deve ser nosso objetivo como clínicos”, disse o cirurgião plástico Hazim Sadideen, que liderou o projeto no
Hospital John Radcliffe, em Oxford, Reino Unido.
Além do fator psicológico, existem também boas razões médicas para encorajar a música clássica. Pacientes mais calmos podem lidar melhor com a dor e se recuperar mais rapidamente.
“Este trabalho pequeno foi a primeira vez que uma tentativa foi feita para medir o impacto da música neste grupo específico de pacientes, ressaltando a necessidade de maior investigação para determinar se a música deve tornar-se parte da prática médica comum”, afirmou Sadideen.

Você é o que Você Escuta



Pense bem antes de sair por aí mostrando a playlist do seu MP3 Player: de acordo com uma pesquisa feita pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, a música que você ouve pode acabar fazendo com que você seja taxado de chato, sem graça ou pouco atraente.
O estudo confirmou que as pessoas fazem suposições sobre a personalidade e valores dos outros com base nas suas preferências musicais. Aqueles que gostam de música clássica são vistos como feios e tediosos, enquanto os roqueiros são considerados emocionalmente instáveis, e os fãs de pop são vistos como pessoas “genéricas”.
Jason Rentfrow, autor do estudo, afirma que examinar a lista de músicas de uma pessoa pode reforçar estereótipos e até mesmo preconceitos sociais. De acordo com Rentfrow, “a pesquisa sugere que, mesmo quando nossas suposições não são corretas, temos uma impressão muito forte quando perguntamos a uma pessoa que tipo de música ela gosta”, diz.
Os participantes da pesquisa responderam sobre o que achavam a respeito de seis tipos de gêneros musicais: rock, pop, clássica, jazz, rap e eletrônica. Os fãs de jazz receberam as considerações mais positivas: foram descritos como imaginativos, liberais, amigáveis e extrovertidos. Os que preferem a música clássica foram percebidos como quietos, amigáveis, responsáveis e inteligentes, mas também pouco atraentes e tediosos.
Aqueles que gostam de rock são considerados rebeldes, irresponsáveis e emocionalmente instáveis, enquanto os fãs de pop são vistos como convencionais e calmos, mas também pouco inteligentes. Já quem gosta de rap é visto como atlético e mais hostil do que os outros fãs de música. Os amantes da música eletrônica, por sua vez, são considerados um pouco neuróticos.

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Momentos

Alguns bons momentos, com bons amigos nas noites de Fortaleza!

The BACKBEAT - I Saw Her Standing There / Please Please Me / Come Together - Rock Cordel VI 
http://www.youtube.com/watch?v=2c7cvFukn-U
  
The BACKBEAT - Can't Buy Me Love - Rock Cordel - CCBNB
http://www.youtube.com/watch?v=uPVLDKLLcac
  
Backbeat - "Help!" - Fortaleza / CCBNB - 04/08/2011 [HD] 
http://www.youtube.com/watch?v=XzSUADIluOI&feature=related
  
The BACKBEAT - Oh! Darling - Maria Bonita 
http://www.youtube.com/watch?v=OZwj9BmtFwE
  
The BACKBEAT - Hey Bulldog - Maria Bonita 
http://www.youtube.com/watch?v=iygoBb8ozXo&feature=relmfu
   
LIGHT MY FIRE - The Doors - MEZZO Live at ROTA 66 
http://www.youtube.com/watch?v=EF0HoCv4kqc

REVOLUTA - BOHEMIAN RHAPSODY 
http://www.youtube.com/watch?v=A377gh4DB5k
 
REVOLUTA - THE FINAL COUNTDOWN 
http://www.youtube.com/watch?v=qjGCOq4NEYY&feature=related
  
Revoluta - You Realy Got me 
http://www.youtube.com/watch?v=XwuHQbd6A8Y

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♫ ♫ Educação Musical ♫ ♫

♫ ♫ Educação Musical ♫ ♫
Educação Musical é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à música enquanto arte, linguagem e conhecimento. A educação musical, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece assistematicamente na sociedade, por meio, principalmente, da industria cultural e do folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino.