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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Processamento de Efeitos

Processamento de efeitos
32 bits ponto-flutuante x 24 bits ponto-fixo

por Paul Titchener, Ph.D.


Os plug-ins DSP-FX Virtual Pack devem sua incrível fidelidade e precisão sonora não apenas aos algoritmos que criam o efeito, mas também ao processo matemático usado para executar os algoritmos. O texto a seguir é um tratado técnico sobre as vantagens da arquitetura de 32 bits com ponto-flutuante, usada pelos efeitos do Virtual Pack, em comparação aos tradicionais 24 bits fixos. Temos certeza de que você achará esta discussão esclarecedora. E quando você ouvir pessoalmente a diferença entre os efeitos do Virtual Pack e os efeitos convencionais que não usam ponto-flutuante, sabemos que você jamais irá olhar para trás.
- Michael Marans, editor do informativo “Current Event”


Desde o final da década de 1970 (uma história antiga, falando tecnologicamente), o processamento digital de sinais (DSP) tem sido uma parte integrante do processo de se fazer música. E por todos os anos, desde o início, quase todos os equipamentos de efeitos em hardware, a maioria das workstations digitais e a maioria dos softwares plug-ins de efeitos têm usado o tipo de processamento conhecido como “ponto-fixo” para efetuar as complexas operações numéricas requeridas para implementar os algoritmos de efeitos. Nos dias de hoje, o processamento com ponto-fixo geralmente é executado com precisão de 24 bits, na maioria das vezes usando os chips de DSP da série 56000, da Motorola, ou, no caso de softwares plug-ins, usando a CPU (unidade de processamento central) do computador.

Embora a maioria de nós pense que a resolução de 24 bits seja o estado-da-arte no que diz respeito a áudio digital, isso só é verdade quando se executa apenas a gravação e reprodução de um arquivo de áudio. À medida que você começa a manipular seus arquivos com DSP - reverb, EQ, chorus, etc - os requisitos matemáticos para manter a qualidade aumentam dramaticamente. Como você vai ver no decorrer do texto, os processadores de 24 bits com ponto-fixo nem sempre são adequados à essa tarefa. Felizmente, dispomos da tecnologia de 32 bits com ponto-flutuante para manter intacta a integridade sonora.

Valor fixo

A aritmética de ponto-fixo é assim chamada porque a faixa de números que pode representar um determinado valor é “fixa”. Dessa forma, você pode logo ter problemas quando precisa usar números que são maiores do que os que estão dentro da faixa fixa. Por exemplo, as primeiras calculadoras digitais tinham um ponto decimal fixo em seu display. Se você fizesse um cálculo cujo resultado fosse um valor muito grande, o display mostraria um “E”, de erro. Um exemplo primitivo da saturação (“clipping”) digital. Se o resultado fosse muito pequeno, você teria erros significativos, devido ao “arredondamento” do número. Um exemplo primitivo do ruído de quantização (“quantization noise”).

Um sinal de áudio que é processado usando um formato de 24 bits com ponto-fixo pode ter uma faixa dinâmica de 144 dB - a diferença entre o nível de sinal mais fraco e o mais forte (cada bit fornece 6,01 dB de volume; 24 x 6,01 = 144,24 dB). Como 144 dB ultrapassa a faixa dinâmica da audição humana, à primeira vista você poderia pensar que os 24 bits teriam precisão suficiente para o processamento de efeitos de áudio. Mas na realidade, algoritmos complexos, como o reverb, irão exibir o que os ouvintes freqüentemente descrevem como aspereza digital (“digital harshness”), quando são implementados usando processamento usando 24 bits com ponto-fixo. Vejamos porque isso ocorre.

Perdendo bit a bit

Num ambiente real, é criado um campo de som reverberante em seus ouvidos a partir da suma de literalmente milhares de ondas sonoras individuais. Tipicamente, cada uma dessas ondas começou na fonte original do som e depois então bateu nas várias superfícies do recinto, até atingir seu ouvido. Mas não termina aí: cada onda individual continua a bater nas superfícies e então reaparecer no seu ouvido, com uma intensidade menor a cada vez que é refletida. Embora cada onda individual possa ser muito fraca em nível, quando múltiplas ondas são somadas juntas no seu ouvido elas criam uma onda que você percebe como reverberação.

Os sistemas de reverb digital, implementados tanto por hardware quanto por software, simulam a reverberação criando e depois somando milhares de ecos individuais do sinal sonoro original. Da mesma maneira que num ambiente real, cada um desses ecos do sinal aparece em seu “ouvido” (a saída do reverb) várias vezes, com cada interação sucessiva a um nível mais baixo.

Num sistema processado com ponto-fixo, à medida que esses ecos atingem níveis baixos eles começam a perder “precisão de bit”, isto é, no final os ecos já são representados por seis bits, depois quatro bits, depois dois bits, e assim por diante, até caírem ao nível de silêncio. Ouvidos com atenção, esses ecos soam “ásperos” e “rudes” devido à baixa precisão de bit com que eles estão sendo representados. O componente áspero do som é o resultado dos erros de quantização que ocorrem quando tão poucos bits são usados para representar o sinal. O componente rude do som é devido ao fato dos níveis de sinal sendo representados estão muito próximos do nível de ruído do sistema. O fato é que muitos desses fracos ecos ásperos e rudes são somados juntos para criar o sinal final na saída, resultando na criação de um sinal maior áspero e rude.

Além dessa perda de precisão de bit, o formato com ponto-fixo tem uma outra limitação chamada de saturação interna. Se a amplitude de um determinado sinal excede a faixa dinâmica máxima do sistema (144 dB, num sistema de 24 bits), ele sofrerá uma saturação (“clipping”), sendo os picos da onda aquadratados de forma não natural. Essa forma de distorção digital soa excepcionalmente desagradável; no reverb, mesmo pequenas saturações podem fazer todo o som parecer muito áspero. Vamos usar o exemplo do reverb novamente para ver como e porque essa aspereza ocorre em algoritmos de efeitos que usam arquitetura de ponto-fixo.

Entrando na saturação

Como foi descrito acima, os efeitos de reverb digital são criados pela soma de muitos ecos individuais juntos. Quando o sinal de entrada é um transiente forte, como uma batida da caixa da bateria, os níveis iniciais desses ecos individuais serão razoavelmente altos. Entretanto, as fases relativas desses ecos são impossíveis de serem predeterminadas. Assim, quando alguns dos ecos são somados, a combinação de suas amplitudes pode exceder o nível interno máximo do sistema, e a onda resultante estará saturada.

Para minimizar a probabilidade da ocorrência da saturação, os engenheiros geralmente fazem um “escalonamento” da amplitude dos sinais internos. Essa operação de escalonamento literalmente desloca os bits de sinal inserindo zeros, o que resulta a redução das amplitudes dos sinais. Como já foi citado antes, sinais com baixa amplitude são representados por menos bits, e portanto com menos precisão, o que resulta na introdução de elementos sonoros desagradáveis. Assim, embora o escalonamento de amplitude ajude a minimizar a distorção por saturação, isso é feito às custas da precisão de bits.

Tecnologia de 32 bits vem socorrer

Em processamento de efeitos de áudio, o formato de 32 bits com ponto-flutuante tem algumas vantagens significativas em comparação com o formato de 24 bits com ponto-fixo. Além da maior precisão de bit, ele oferece um método diferente e muito mais poderoso no uso dos bits para representar o sinal de áudio. O formato de 32 bits com ponto-flutuante dedica 24 bits (a mantissa) para representar os valores do sinal, enquanto usa os oito bits adicionais (o expoente) para representar a faixa de sinal ou “nível”.

Quando os níveis de sinal caem, como no nosso exemplo do reverb, ao invés de usar menos do que 24 bits para representar o valor do sinal, o sistema de ponto-flutuante simplesmente muda o ajuste de nível do sinal, ajustando o valor do expoente. Isso significa que o nível da cauda do reverb pode cair cerca de 1.500 dB e ainda poder ser representado com toda a precisão dos 24 bits (de fato, a faixa dinâmica interna de um sistema de 32 bits com ponto flutuante é de 1.535 dB). Dessa forma, quando a cauda de um reverb decai até o silêncio num sistema de 32 bits com ponto-flutuante, ela não sofre com a presença dos elementos sonoros desagradáveis que estariam associados com o mesmo sinal num sistema de ponto-fixo.

Quando as amplitudes do sinal aumentam, como no nosso exemplo do reverb num transiente forte, o sistema de 32 bits com ponto-flutuante simplesmente ajusta o expoente, ao invés de saturar o sinal. E por causa da enorme faixa dinâmica disponível, não é preciso adotar operações artificiais de escalonamento; toda precisão de bit do sinal original é preservada.

O valor dos últimos (30)-dois bits

O formato de 32 bits com ponto-flutuante supera completamente dois dos problemas principais associados com o processamento com ponto-fixo: a perda de precisão de bits em baixas amplitudes e a saturação interna. Mesmo algoritmos relativamente simples, como os de EQ, quando implementados em formato de 32 bits com ponto-flutuante, podem obter um som claro e transparente que até então só era associado a equalizadores analógicos de alta qualidade. Quando adequadamente implementados, algoritmos complexos como os de chorus, flange, pitch-shift e, obviamente, reverb, também são beneficiados dramaticamente com as vantagens da arquitetura com ponto-flutuante.

O uso da arquitetura com ponto-flutuante é relativamente novo no processamento de áudio. Mas não há dúvida de que suas fortes vantagens sonoras irão torná-la um padrão no processamento de áudio profissional. E, com isso, sistemas baseados somente em processamento de 24 bits com ponto-fixo estarão fadados à obsolescência.


As entradas e saídas (e os meios) da resolução de bits

Quando você lê as especificações de um sistema de áudio digital, é essencial que você observe todo o caminho de entrada/processamento/saída de áudio de forma a determinar a verdadeira capacidade de performance do sistema. A mais baixa resolução de bit que você encontrar em qualquer ponto da cadeia será a máxima resolução para o sistema inteiro. Por exemplo, se você tem conversores A/D de 16 bits, um processador de 24 bits e conversores D/A de 20 bits, você tem um sistema de 16 bits. Se você tem conversores A/D de 24 bits, um processador de 24 bits e conversores D/A de 20 bits, você tem um sistema de 20 bits. As interfaces de áudio com conversores A/Ds de 20 bits, processamento interno de 24 bits e D/As de 20 bits, são sistemas de 20 bits - pelo menos no que diz respeito às entradas e saídas analógicas.

No domínio digital, a capacidade total das placas com conversores de 20 bits com DSP de 24 bits terá resolução de 24 bits, se houver entrada e saída digitais S/PDIF suportando 24 bits. Se você possui uma fonte/destino de sinal digital, como um dispositivo de efeitos, que tem capacidade de 24 bits, esse tipo de placa irá aceitar o sinal de 24 bits do dispositivo, gravar o sinal no disco (desde que o software também suporte 24 bits) e reproduzir o sinal para o dispositivo - tudo em 24 bits.

Os Bits do Meio. O DSP Motorola 56301 que é o coração das prtimeiras placas Layla, Gina e Darla de 20 bits é um chip de 24 bits; todos os dados que passam para dentro e para fora do chip, e todas as computações matemáticas dentro do chip, são efetuados com resolução de 24 bits. No que se refere ao processamento de áudio de 20 bits, um processador de 24 bits oferece uma faixa mais larga (isto é, espaço para escrever números maiores), de forma que ele possa processar com precisão o áudio de 20 bits. Se você mixa trilhas digitalmente, por exemplo, pode estar seguro de que o arquivo resultante será verdadeiramente de 20 bits, livre de qualquer erro de saturação que possa ocorrer como resultado do processo matemático.

Processamento x Reprodução. Adicionar efeitos de DSP, como reverb ou EQ, à uma trilha, geralmente requer precisão ainda maior do que 24 bits para que seja mantida a integridade sonora de uma trilha, como explicado neste artigo de Paul Titchener. É importante compreender que o processamento de 32 bits com ponto-flutuante em questão é efetuado pela CPU Pentium, e não pelo chip Motorola 56301 das primeiras Layla, Gina e Darla. E pelo fato de que o processamento de efeitos requer resolução de 32 bits, o arquivo de áudio permanece na resolução original de 16, 20 ou 24 bits em que foi gravado.

- Michael Marans




Paul Titchener é fundador e presidente da DSP/FX Inc (USA), que desenvolveu os plug-ins DSP-FX Virtual Pack. Ele tem feito um grande trabalho na implementação de algoritmos complexos para processamento digital de sinais (DSP) e para aplicações musicais de filtragem adaptiva (uma forma avançada de DSP na qual o algoritmo automaticamente se modifica em tempo-real, para melhor se adaptar ao resultado desejado). Junto com Mark Kaplan, ele continua a aprimorar a excelência sonora no processamento de efeitos em tempo-real em PCs. Em resumo, ele é um sujeito em formato de “32 bits com ponto-flutuante”.


Tradução: Miguel Ratton

Este artigo foi publicado no music-center.com.br em 2001

Copyright ©1996-2005 Miguel Ratton (www.music-center.com.br)

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Mike Oldfield

Michael Gordon Oldfield (Reading, Berkshire, 15 de Maio de 1953), é um músico e compositor inglês, cuja música abrange um vasto leque de influências desde rock progressivo, folk, música étnica, clássica e electrónica, new age e dance. A sua música caracteriza-se pela sua complexidade na composição. Um dos seus trabalhos mais conhecidos é o álbum Tubular Bells, de 1973.

Autodidata, logo aprendeu a tocar uma diversidade de instrumentos. Foi reconhecido por fazer solos de guitarra melódicos e, com vinte anos, lançou o álbum Tubular Bells, composto por dois longos instrumentais de 20 minutos, vendendo mais de 18 milhões de cópias.

Em 1975 lançou Ommadawn, onde em algumas partes da suíte se ouvem trechos de world music.

Continuou com suas inovações e fez diversos álbuns dos mais variados estilos. Entre esses podemos destacar Amarok (1990), onde Mike mostrou seu extremo senso de composição e melodia, compondo uma música de 60 minutos, onde toca mais de 60 instrumentos, e mostrando vários estilos musicais, como a música portuguesa, flamenco, celta, africana, minimal, folk, progressiva entre outras. Em 2005 lançou o álbum duplo Light & Shade. Cada CD desta obra mostra um lado na personalidade do Mike. De um lado há influências de música eletrônica, de outro músicas mais introspectivas, com climas obscuros e solos de guitarra.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A-ha

a-ha é uma banda norueguesa de synthpop formada pelo vocalista Morten Harket, o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy e o tecladista Magne Furuholmen.

Após formarem o grupo em 1982, saíram da Noruega rumo a Londres com o objetivo de fazer uma carreira no mundo da música. A origem do nome a-ha surgiu após Mags ter lido este termo num caderno de anotações de músicas e outras composições de Paul. O "a-ha" vem da exclamação "aha!!", no sentido de surpresa ou algo novo; Mags sugeriu este nome para a banda, e Paul gostou da idéia, a medida que eles queriam um nome de fácil memorização e que mais se aproximasse do som da língua norueguesa. Depois de pesquisarem dicionários em várias línguas, o grupo descobriu que 'a-ha' era uma forma internacional de expressar reconhecimento, com conotações positivas. Era uma palavra fácil e pouco utilizada.

Suas canções de maior sucesso são "Take On Me", "The Sun Always Shines On TV", "Hunting High And Low", "Stay On These Roads", "You Are The One" e "Crying In The Rain".

História
[editar] "Take on Me" e "Hunting High and Low"
"Take on Me" foi a primeira canção que Morten Harket ouviu Magne Furuholmen e Paul Waaktaar-Savoy tocarem, e nessa época ainda chamava-se "Lesson One". Após várias regravações e dois lançamentos fracassados, "Take on Me" tornou-se um hit mundial em 1985. O primeiro lançamento da canção em 1984 vendeu somente 300 cópias, mas após ter sido retrabalhada com o produtor Alan Tarney um ano depois, a canção vendeu 1,5 milhões de cópias no mundo todo em apenas um mês. Eventualmente estima-se que o single "Take on Me" vendeu entre 6 e 7 milhões de cópias no mundo afora; chegou a ser número um na Billboard Hot 100 dos Estados Unidos e segunda colocada na parada musical da Grã-Bretanha.[1] As vendas da canção nos Estados Unidos foram ajudadas pelo videoclipe exibido na MTV que imitou as cenas climáticas do filme, Altered States, de Ken Russell. Foi utilizada no vídeo uma combinação de esboço de animação conhecida como "rotoscopia" (na qual o vídeo é primeiramente filmado e depois, cada quadro é desenhado a mão para dar o efeito de desenho animado).[2] Em 1986, o videoclipe venceu em seis categorias no MTV Video Music Awards. Também em 1986, foi indicado para o American Music Awards como Melhor Vídeo do Ano.

O single seguinte a "Take on Me" foi "The Sun Always Shines on TV". Nos Estados Unidos, a canção alcançou a 20ª posição na Billboard Hot 100. Além disso, o videoclipe feito para a canção venceu em duas categorias no MTV Video Music Awards de 1986.

O sucesso do a-ha nos Estados Unidos culminou com a indicação da banda para o Grammy de 1986 na categoria Revelação, que acabou sendo vencido pela cantora Sade.

"The Sun Always Shines on TV" foi o último single da banda a figurar no Top 40 da revista da Billboard, e a partir deste dia a banda é frequentemente lembrada nos Estados Unidos entre o público geral devido o sucesso singular de "Take on Me". Do mesmo modo, a banda é freqüentemente (e incorretamente) considerada como uma "banda de uma canção só". Na Grã-Bretanha (e no resto do mundo), entretanto, a história foi bem diferente: "The Sun Always Shines on TV" fez um sucesso muito maior entre os fãs britânicos do que "Take on Me", atingindo a primeira colocação nas paradas de sucesso.

O primeiro álbum Hunting High and Low, de 1985, contém "Take on Me" e "The Sun Always Shines on TV", e foi um sucesso de vendas mundial. Nos Estados Unidos, vendeu mais de 1 milhão de cópias e ganhou o Disco de Platina certificado pela RIAA. Até 2005, Hunting High and Low vendeu cerca de 8 milhões de cópias no mundo afora.

[editar] Primeira fase (1986-1994)
O segundo álbum do a-ha se chama Scoundrel Days, lançado em 1986. Emplacou os hits: I've Been Losing You, Cry Wolf e Manhattan Skyline. Em 1987, eles gravaram a canção tema para o filme The Living Daylights, que contava mais uma das aventuras de James Bond. Em 1988, Stay on These Roads recebeu mais críticas do que os álbuns anteriores. Apesar de um declínio nas vendas nos anos seguintes, os A-ha continuaram a gravar mais álbuns, East of the Sun, West of the Moon, em 1990, e Memorial Beach, em 1993. East of the Sun, West of the Moon contém um cover de "Crying in the Rain", single de 1963 dos The Everly Brothers.

No final da década de 1980 e no começo da década seguinte, A-ha foi muito popular na América do Sul, especialmente no Brasil. No Rock in Rio II, que ocorreu em janeiro de 1991, na apresentação do dia 26 a banda chocou a imprensa internacional ao ter como público pagante cerca de 198.000 pessoas no Estádio do Maracanã - um recorde mundial de público pagante. George Michael, Prince e Guns N' Roses conseguiram cada um somente 60.000 pessoas. Desta mesma apresentação do Rock In Rio II, foi feito um clipe da música "Early Morning", também do álbum "East Of The Sun West Of The Moon". Este clipe fez parte de umas das faixas do DVD Headlines and Headlines - The Hits Of A-Ha.

Na necessidade de buscar outros ares de inspiração, e se afastar do assédio que nunca foi bem vindo por Mags, Morten e Paul, o A-ha separou-se em 1994 e seus membros começaram a se focar em atividades solo, mas se reuniram no mesmo ano para tocar nas Olimpíadas de Inverno em Lillehammer, Noruega. Esta apresentação incluiu a canção que eles compuseram para as Paraolimpíadas de Inverno, "Shapes That Go Together".

[editar] Carreiras solo
Paul Waaktaar-Savoy lançou seis álbuns Mary Is Coming (1996), Lackluster Me (1997), Mountains Of Time (1999), Reasons To Stay Indoors (2001), Savoy (2004) e Savoy Songbook Volume 1 (2007), com sua esposa Lauren Savoy na banda Savoy.

Morten Harket lançou até hoje 4 álbuns solo: Poetenes Evangelium em 1993, Wild Seed em 1995, Vogts Villa em 1996 e Letter From Egypt lançado em maio de 2008.Wild Seed vendeu aproximadamente 200.000 cópias na Noruega e 500.000 no geral. É o projeto solo de maior sucesso entre os membros do A-ha até o momento.

Magne Furuholmen construiu uma reputação como escultor, pintor, e compôs canções para filmes e para a televisão. Em 2004 ele lançou seu primeiro trabalho solo, Past Perfect Future Tense, acompanhado pelos membros da banda Coldplay, que são grandes fãs do a-ha.

[editar] Segunda fase (1998 até o presente)
Após uma muito bem-recebida apresentação no "The Sun Always Shines on TV" e uma nova canção, "Summer Moved On", no Nobel Peace Prize Concert em 1998, a banda voltou para o estúdio e gravou em 2000 o álbum Minor Earth Major Sky, o qual resultou em uma nova turnê, e um videocast da banda (com Briskeby) inaugurando o novo estádio Vallhall, em Oslo. "A-ha on the net" em 2001 direto de Valhall, em Oslo, Noruega, foi o terceiro concerto televisionado pela Web mais assistido, com cerca de 3,6 milhões de acessos, 500.000 deles com tempo médio de visita de 28 minutos. Somente os eventos televisionados pela Web de Madonna e Paul McCartney registraram mais acessos. As vendas deste álbum e do Lifelines, de 2002, mostraram que os fãs deles ainda estavam presentes, e que eles estavam abertos a atrair um novo público, especialmente na Europa Central e na Escandinávia, onde os álbuns venderam extremamente bem. Eles apareceram novamente no Nobel Peace Prize concert, em 2001. O videoclipe da banda para a canção " I Wish I Cared " foi o primeiro animado utilizando Flash e baseado na Web a ter sido feito.

Em 2001, a canção "Velvet" figurou na trilha sonora do filme One Night at McCool's. Quando o filme foi lançado em DVD, o videoclipe foi incluído como sendo um dos bônus especiais. Um álbum ao vivo (da turnê de 2002) com o título How Can I Sleep With Your Voice in My Head? foi lançado em março de 2003, precedido pelo single ao vivo de 1986 do clássico "The Sun Always Shines on TV". Em 2004, um livro intitulado The Swing Of Things foi publicado, também apresentando um CD com material demo.

Em 2004, a banda celebrou o seu vigésimo aniversário com o lançamento de uma nova coletânea de singles: The Singles: 1984-2004, trazendo a banda de volta ao Top 20 Britânico de Álbuns, no qual conquistaram a 13ª colocação. Durante sua carreira, a banda lançou oficialmente 32 singles, 13 deste tornaram-se Top 10 na Grã-Bretanha, e 14 singles foram primeiros colocados nas listas das rádios em todo o mundo. O novo álbum de singles inclui alguns dos pontos altos do A-ha nos últimos vinte anos.

Em 2 de julho de 2005, o A-ha apresentou-se no Live 8, em Berlim. Segundo a lenda musical e formador do Beach Boys, Brian Wilson, o A-ha fez uma apresentação em Berlin perante um público de aproximadamente 200.000 pessoas. Ele iniciaram o concerto com "Hunting High and Low," com a participação do público até o final. "Take on Me" deixou a multidão eufórica, entretanto, Morten Harket teve sérias dificuldades para escutar a si mesmo e pedir dois minutos de pausa, usados para comentar a causa do Live 8 e o "longo caminho rumo a justiça". Os dois minutos de pausa se tornaram sete minutos e a terceira canção, "Summer Moved On", tornou-se a última das quatro canções que deveriam ter sido tocadas. O tempo concedido ao A-ha tinha estourado e os organizadores disseram para eles deixarem o palco. Após a apresentação, Magne Furuholmen disse que eles tiveram certamente algumas dificuldades técnicas. "Isso é normal em um festival deste tamanho. No final, o público queria mais quando saímos do palco, logo, esperamos esperançosamente ter feito a nossa parte para o sucesso total do evento", comentou.

Em 12 de setembro, o a-ha voltou ao Estados Unidos (no Irving Plaza, na cidade de Nova Iorque) para o primeiro concerto da banda em solo norte-americano desde 1986. Uma pequena improvisação de "Take on Me" ocorreu em 11 de setembro na Times Square. Em 27 de agosto de 2005 a banda fez uma apresentação para 120.000 pessoas em Frognerparken em Oslo, a maior já realizada na Noruega.

Em 4 de novembro de 2005, lançaram seu novo álbum de estúdio, Analogue. "Celice", o primeiro single, foi lançado em 4 de Outubro em todo o território europeu. Mais tarde no mesmo mês, seguiu-se uma turnê, com apresentação em Bruxelas, França, Alemanha e Inglaterra. Quando o primeiro lançamento da canção "Analogue" seguiu-se na Inglaterra, em Janeiro de 2006, dando ao A-ha o seu primeiro Top Ten Inglês desde 1988. Mais datas foram adicionadas a turnê, incluindo uma aparesentação no London's Shepherd's Bush em 2 de Fevereiro de 2006, um especial para a televisão na África e um festival no Chile. O terceiro single na Europa (segundo na Inglaterra) foi "Cosy Prisons".

Em 2006 a banda regravou um cover de John Lennon, "#9 Dream", para a Anistia Internacional. Em 30 de Outubro receberam em Londres o prestigioso Q Inspiration Award, por sua longa contribuição para a música e por inspirar muitos dos seus jovens colegas nos negócios.

Durante o mês de agosto de 2007 a banda sugeriu uma provável mudança de direção, uma terceira fase, e que poderiam dar uma pausa de três anos, voltando apenas em 2010. Contudo, alguns shows ainda foram realizados com a inclusão de #9 Dream no Setlist. E felizmente houve uma mudança de planos, com novos shows em 2008 e os planos de gravação de um novo álbum, tendo inclusive lançado músicas inéditas em apresentações recentes.

Em Março de 2009 o a-ha retornou à América do Sul, para dois shows no Brasil e um no Chile. A banda lançou, no dia 24 de Abril um novo single, intitulado Foot of the Mountain, o primeiro do novo álbum " Foot of the Mountain " lançado em Junho de 2009.

[editar] Fim do a-ha
No dia 08 de outubro de 2009, os integrantes do a-ha anunciaram o fim definitivo da banda, no fim de 2010[3]. Em nota oficial, Morten Harket, Magne Furuholmen e Pal Waaktaar alegaram a vontade de perseguir outros objetivos, como trabalhos humanitários, política, ou novos rumos no campo da música e das artes.

O trio planeja uma turnê mundial em 2010, a ser encerrada no dia 4 de Dezembro, em Oslo, capital da Noruega (país onde a banda foi criada).

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Genesis

Genesis é uma banda britânica de rock progressivo formada em 1967, quando os seus fundadores Peter Gabriel, Mike Rutherford, e Tony Banks ainda estudavam na Charterhouse School. Alcançaram sucesso considerável nas décadas de 1970, 1980 e 1990.

Com aproximadamente 150 milhões de álbuns vendidos em todo o mundo, o Genesis é considerado um dos trinta maiores artistas de todos os tempos. A banda é amplamente conhecida por duas fases musicais diferentes. Na fase inicial da carreira, suas estruturas musicais complexas, instrumentação elaborada e apresentações teatrais a tornou uma das bandas mais reverenciadas do rock progressivo na década de 1970. Criações clássicas da banda nesse período incluem a canção de 23 minutos "Supper's Ready", além do álbum conceitual de 1974 The Lamb Lies Down on Broadway. A partir da década de 1980, sua música tomou um caminho distinto em direção ao pop, os tornando mais acessíveis para a cena musical.

Em 18 de outubro de 2006, a BBC anunciou que os membros do Genesis, incluindo Phil Collins, Mike Rutherford e Tony Banks, aceitaram reunir-se para uma turnê mundial e explorando a possibilidade de gravação de um novo material[1].

Era Peter Gabriel

Os Genesis gravaram o seu primeiro álbum From Genesis to Revelation em 1968 depois de fazerem um acordo com Jonathan King, um compositor e produtor que teve um single de êxito na altura chamado "Everyone's gone to the moon". A banda gravou uma série de músicas reflectindo o estilo pop leve dos Bee Gees, de quem King era grande admirador, tendo King juntado estas músicas num pseudo álbum conceptual juntando-lhe arranjos de cordas. O álbum foi um terrível fracasso e a banda sentindo-se manipulada por King disse-lhe que se tinham separado, de modo a conseguirem quebrar o contracto que tinham com ele. Até hoje King é abominado pela banda e seus fãs, por dizer que foi ele quem deu nome ao grupo e por ter sempre tentado ganhar os direitos do primeiro álbum para regravação.

A marcha dos Genesis continuou, tocando onde conseguiam. Acabaram por fazer outro contrato com a Charisma Records. Devido às actuações ao vivo a banda começou a ser conhecida por melodias hipnóticas, que eram muitas vezes também, escuras, assombradas e com uma sonoridade medieval, Anthony Philips deixou a banda em 1970 a seguir ao lançamento de Trespass devido a discordâncias quanto ao rumo que a banda estava a seguir e a episódios de medo do palco. A partida de Phillips foi bastante traumática para Banks e Rutherford que devido a Phillips ser um membro fundador, tinham dúvidas sobre se deveriam ou não continuar sem ele. Eventualmente os restantes membros reuniram-se renovando o compromisso com os Genesis e afastando John Mayhew no acordo. Steve Hackett e Phil Collins juntaram-se ao grupo após terem respondido a anúncios no Melody Maker e realizado audições com sucesso. Em 1971 editam Nursery Cryme.

Em 1972 é editado o álbum Foxtrot que continha a faixa de 23 minutos “Supper’s ready” e “Watcher of the skies” inspirado em Arthur C. Clarke; a reputação dos Genesis como compositores e intérpretes sai solidificada. A presença em palco extravagante e teatral de Peter Gabriel que envolvia numerosas mudanças de vestuário e histórias surreais contadas como introdução para cada música, fizeram da banda uma das mais faladas no princípio dos anos 1970, principalmente no que dizia respeito a espectáculos ao vivo. Selling England by the Pound, editado em 1973, é aplaudido tanto pela crítica como pelos fãs por quem é normalmente considerado como o seu melhor trabalho. Clássicos como “Firth of Fifth” e “Cinema Show” seriam peças fundamentais nos concertos da banda durante muitos anos. A banda depressa se aventurou num projecto muito mais ambicioso, o álbum conceptual The Lamb Lies Down on Broadway, que foi editado em Novembro de 1974.
[editar] Era de Phil Collins
Steve Hackett deixou o Genesis em 1977. Na foto, o músico em 2005

Peter Gabriel deixou a banda em 1975 a seguir à digressão de divulgação de The Lamb Lies Down in Broadway por se sentir cada vez mais separado da banda, tendo o seu casamento e o nascimento do primeiro filho ajudado a aumentar essa tensão pessoal. Os outros membros do grupo escreveram praticamente todas as músicas do álbum, tendo Gabriel limitado-se a escrever a história e as letras sozinho. O primeiro álbum a solo de Gabriel Peter Gabriel I de 1977 continha “Solsbury hill”, uma alegoria à sua saída dos Genesis.

Após considerarem vários substitutos para Gabriel, decidiram que Phil Collins iria substituí-lo, mudando assim a forma da banda de um quinteto para um quarteto. Para surpresa de muita gente, Collins provou ser o vocalista ideal para a banda, já que havia quem achasse que a banda cairia na miséria sem Peter Gabriel. A Trick of the Tail e Wind and Wuthering, editados com um ano de intervalo um do outro, foram bem recebidos na generalidade, demonstrando que os Genesis afinal eram mais do que uma banda de suporte do seu ex-líder. Bill Bruford, acabado de sair dos King Crimson, juntou-se ao grupo na digressão de 1976 como baterista e mais tarde, Chester Thompson (veterano dos Weather Report e de Frank Zappa) tomaria conta da bateria nos concertos, deixando Collins livre para o vocal.

Em 1977 Steve Hackett deixou o grupo. Para o seu lugar foi chamado Daryl Stuermer. A saída de Hackett reflectiu no título do álbum seguinte And Then There Were Three, pois o grupo passara a ser um trio. Este álbum iniciou também outra grande alteração, com a banda a afastar-se das músicas longas e a entrar no formato mais curto e amigável para as rádios; este álbum conseguiu o primeiro single de êxito nos Estados Unidos com "Follow you follow me". Seguiu-se Duke que atingiu a platina e que trouxe mais dois grandes êxitos para a banda, "Turn it on again" e "Misunderstanding". O êxito dos Genesis pelos anos 1980 estava assegurado, embora muitos fãs da era Gabriel se sentissem alienados. Cada álbum tornava-se mais e mais comercial e as audiências aumentavam na mesma proporção.

Dois anos depois de lançar Abacab, em 1981, o álbum Genesis ainda trazia algumas composições próximas no progressivo como "Mama" e "Home by the Sea", esta conhecida pelas duas versões, uma delas totalmente instrumental. Em 1986 é lançado Invisible Touch, de longe o maior sucesso de vendas do público, com mais de 20 milhões de cópias vendidas. Hits como "Invisible Touch", "Tonight Tonight Tonight", a romântica "In too Deep" e "Throwing It All Away" pegam de assalto as paradas de sucessos de todo o mundo, além do bem-sucedido videoclipe de "Land of Confusion" na MTV. Nos fins dos anos 1980 e princípios de 1990, a banda tocava regularmente em grandes estádios por todo o mundo e em Julho de 1987, tornaram-se mesmo os primeiros a tocar quatro noites seguidas no estádio de Wembley.

Os concertos da banda aumentaram consideravelmente devido à sua aderência à tecnologia de ponta. Os Genesis foram a primeira banda a usar "Vari*Lites", ecrãs gigantescos e o sistema de som "Prism", todos eles agora, objectos normais em qualquer grande espectáculo.
Com a saída de Collins, Ray Wilson é escolhido para o substituir. Na foto, o músico em concerto, 2006
[editar] Era Ray Wilson

Entretanto, Collins tornou-se uma super estrela, ao manter paralelamente uma enorme carreira a solo, na produção, como actor televisivo, designadamente na série Miami Vice, tocando bateria como convidado em digressões de Robert Plant e Eric Clapton. O seu sucesso a solo pode ter influenciado o sucesso e a direcção musical dos Genesis. Muitos terão visto o dobrar dos sinos da banda quando Collins abandonou o grupo em 1996. Banks e Rutherford continuaram e elegeram o ex-Stiltskin Ray Wilson para o substituir. O álbum Calling All Stations vendeu bem em toda a Europa mas não teve grande sucesso nos Estados Unidos, onde o hip-hop, o rock alternativo e o teen pop suplantavam o rock clássico nas tabelas de vendas. Por este motivo o grupo cancelou uma digressão que estava planeada para esse país.

Para todos os efeitos a banda dispersou-se, mas os seus membros individualmente (incluindo Phillips e Hackett, mas excluindo Gabriel) continuam a manter contactos regulares e não puseram de parte a eventualidade de uma reunião. Tony Banks diz que a banda está a descansar, e Collins, que entretanto começou a perder a audição de um ouvido, diz estar esperançado que a formação original, incluindo Gabriel possam vir a tocar juntos outra vez.

A formação clássica gravou em 1999 uma nova versão de "Carpet crawlers" (embora o tivessem feito separadamente) para um Greatest Hits, e a maioria dos membros originais envolveram-se na edição de Archive, uma compilação em duas caixas de CDs.
Phil Collins em concerto, 2005
[editar] Reunião da banda

Alguns pronunciamentos de Collins, Hackett e Gabriel no final de 2005 sobre um provável retorno do grupo e um encontro entre os membros da banda na Suíça em janeiro de 2006 estimularam as especulações dos fãs do grupo de uma possível volta. Apesar de um desmentido da produtora da banda sobre esse fato, rumores sobre uma possível reunião em meados de 2007 circularam com freqüência na Internet durante quase todo o ano de 2006.

Após muita especulação sobre a reunião, Tony Banks, Phil Collins e Mike Rutherford anunciaram a turnê de reunião "Turn It On Again" em 7 de novembro de 2006, quase quarenta anos após a formação da banda. Foi confirmado que a primeira parte da turnê seria na Europa, em doze países, começando em Helsinki, Finlândia em junho de 2007 e terminou em Roma, Itália em julho. A turnê então seguiu para os Estados Unidos em mais vinte concertos, encerrando-se em Outubro de 2007.

A idéia original era reunir também Peter Gabriel e Steve Hackett e executar a turnê para The Lamb Lies Down on Broadway. A princípio, Peter Gabriel aceitou o convite para apresentar-se, mas não gostaria de comprometer-se com a turnê, o que acabou levando a sua saída da reunião[2]. Hackett também recusou o convite mas mantém boas relações com o resto da banda. Em seu sítio oficial o músico inclusive expressas sucesso na reunião do Genesis[3]. Diante disso, a formação da turnê foi a que vem se repetindo desde 1978: Phil Collins (voz e bateria), Tony Banks (teclados e vocais), Mike Rutherford (baixo, guitarras e vocais), Daryl Stuermer (guitarras, baixo e vocais) e Chester Thompson (bateria e sampler).

A banda e o produtor Nick Davis estão re-lançando álbuns antigos em 2007 no formato box-set pela Virgin Records, de Trespass a Calling All Stations, no formato 5.1. Um DVD também terá material extra incluindo vídeos promocionais e novas entrevistas sobre o período de lançamento de cada álbum presente.

Em 2008 foi lançado um DVD duplo com o show ocorrido em Roma, no encerramento da turnê européia. Ele mescla sucessos da formação clássica (In The Cage, Afterglow, Cinema Show, The Carpert Crawlers, Los Endos, etc.) com os hits comerciais dos Anos 80 e 90 (Land of Confusion, Invisible Touch, No Son of Mine, etc.).

Phil Collins

Philip David Charles Collins (Londres, 30 de janeiro de 1951), mais conhecido como Phil Collins, é um músico britânico. Foi baterista e vocalista da banda Genesis, mas também atingiu êxito na carreira solo. Também atuou em alguns filmes e programas de televisão.

Phil Collins já colaborou com vários artistas conhecidos, como George Harrison, Paul McCartney, Eric Clapton, Robert Plant, Ringo Starr,John Lennon, Mike Oldfield, Sting, Peter Gabriel, Bee Gees e Ravi Shankar. Fez uma participação especial em Woman in Chains, do Tears for Fears, e também participou do album Break Every Rule de Tina Turner, tocando bateria em musicas como Typical Male e Girls.

Depois que Peter Gabriel deixou o Genesis em 1975, Collins assumiu os vocais. Esse foi o período de maior sucesso comercial da banda, que continuou através dos anos 80. Enquanto trabalhava tanto como vocalista quanto de baterista, dava os primeiros passos de uma bem-sucedida carreira solo.

Seu primeiro disco solo foi Face Value, em 1981. Este e os discos que se seguiram foram grandes sucessos de vendas e muitas músicas estiveram entre as mais ouvidas. Era o auge da carreira de Collins, que atravessou todo os anos 80.

Apesar da enorme popularidade, as vendas dos discos de Collins começaram a decair nos anos 90. Em 2003 ele anunciou que iria terminar sua carreira solo, fazendo uma turnê de despedida. Em 2006, juntamente com Mike Rutherford e Tony Banks, anunciou uma nova turnê da banda Genesis, com a qual também participou do Live Earth, em 2007.

Em Abril de 2008 disse em entrevista ao The Times que não vai voltar a gravar nem sequer regressar à estrada. Collins vai dedicar-se à colecção de memorabilia relativa à batalha do Álamo.

Em 23 de Maio de 2008, Phil Collins anuncia o fim da sua carreira. O motivo foi um problema nas cordas vocais, que dificulta o canto, anteriormente também teve problemas com a audição.

Collins se casou com Andrea Bertorelli of Canada em 1975. Eles tiveram um filho, Simon Collins e Phil adotou a filha de Andrea, Joely Collins. Eles se divorciaram em 1980. Seu segundo casamento foi com Jill Tavelman, entre 1984 e 1996, no qual teve uma filha, Lily. Collins se casou novamente em 1999, com Orianne Cevey. Tiveram dois filhos, Nicholas e Matthew. Se separaram em 2006. É defensor dos direitos dos animais e torcedor do Tottenham Hotspur Football Club.

- Ainda criança, participou do primeiro longa-metragem do The Beatles, A Hard Day's Night, como um dos milhares de jovens que assistiam uma apresentação da banda no final do filme.

- Atuou no episódio Phil the Shill, da segunda temporada da série de TV Miami Vice, em 1984.

- Apresentou duas vezes o Billboard Music Awards.

- Dublou dois filmes de animação: Balto (1995) e The Jungle Book 2.

- Fez aparições nos filmes Hook (1991) e And the Band Play On (1993) e no seriado Whooppi.

- Fez uma pequena aparição no filme Ursos Polares da The Naked Brothers Band.

- Teve uma pequena aparição no jogo Grand Theft Auto Vice City Stories cantando "In the Air Tonight"

Collins faz uma aparição como ele mesmo no jogo Grand Theft Auto: Vice City Stories, que se passa em 1984. Ele aparece em três missões. Em uma o jogador precisa salvá-lo de uma gangue que quer matá-lo. É possível ainda assistir uma performace de "In the Air Tonight".

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Teclados Controladores



São teclados com diferente número de teclas, na maioria das vezes não possuem timbres, que tem a finalidade de controlar outros instrumentos digitais através de MIDI (comunicação entre instrumentos digitais), controla uma bateria eletrônica, computadores, módulos de som, etc.

Fundamentos de Síntese Aditiva



A síntese aditiva é um dos processos mais antigos utilizados para a implementação de instrumentos eletrônicos. Ela foi usada no Telharmonium, ainda no século XIX, e também no famoso órgão Hammond. É um dos processos de síntese mais poderosa, apesar da sua implementação e operação serem muito complicadas.

Para que se possa entender o processo de síntese aditiva, é preciso primeiro conhecer alguns conceitos básicos sobre a composição do som.

De acordo com o teorema do matemático francês J.B. Fourier, qualquer forma-de-onda pode ser expressada como a soma de uma série de sinais senoidais – chamada de série de Fourier – onde cada sinal possui seus coeficientes específicos de freqüência, amplitude e fase.

A representação gráfica da série de Fourier é mostrada na Fig.1, e os sinais individuais que estão sendo somados são senóides com freqüências múltiplas inteiras de um sinal de freqüência fundamental. A essas freqüências damos o nome de harmônicos, sendo que o sinal de freqüência fundamental é considerado como o primeiro harmônico (freq ×1), o sinal com o dobro da freqüência fundamental é o segundo harmônico (freq ×2), e assim sucessivamente.

Teoricamente, a série nunca termina, possuindo infinitos harmônicos. Nos sons acústicos em geral, à medida que a ordem dos harmônicos aumenta, suas amplitudes vão diminuindo (como no exemplo da Fig.1), de forma que a influência de um único harmônico no resultado final da soma é sempre menor do que a influência da fundamental. Isso não quer dizer que um harmônico não tenha influência no som; pelo contrário: a presença dos harmônicos, e as respectivas amplitudes que eles possuem, é extremamente relevante para a característica timbral de determinado som, e é por isso que o timbre do som é também chamado tecnicamente de composição harmônica.


É importante salientar que, na maioria dos sons naturais, cada harmônico se comporta diferentemente no decorrer do tempo em que o som ocorre. Isso quer dizer que ao se tocar uma nota no piano, por exemplo, as amplitudes de alguns harmônicos caem mais lentamente do que as de outros, o que faz com que a composição harmônica, como um todo, seja diferente a cada instante do som (Fig.2).

Como já citamos no artigo anterior, uma das desvantagens da síntese subtrativa é que ela parte de uma forma-de-onda fixa, que quando processada no filtro, as amplitudes de seus harmônicos mantêm-se nas mesmas proporções, não sendo possível obter o comportamento real, ilustrado no gráfico da Fig.2. Mesmo usando a ressonância no filtro, não se consegue esse comportamento.

No processo de síntese aditiva, no entanto, desde que se tenha o controle separado de cada harmônico, modelando-os com osciladores senoidais individuais, pode-se criar as variações reais de composição harmônica de qualquer som. O grande problema da implementação da síntese aditiva é justamente a complexidade desse controle individual de harmônicos.


Processos primitivos de síntese aditiva

O primeiro instrumento musical a usar a síntese aditiva foi o Telharmonium, patenteado em 1897 por Tadheus Cahill, e só apresentado ao público em 1906. Ele utilizava 145 dínamos, rotores e bobinas especiais, que produziam diferentes freqüências de áudio, que podiam ser combinadas para enriquecer a composição harmônica dos timbres.Mas o exemplo mais clássico do uso de síntese aditiva é o órgão Hammond, fabricado nos EUA entre 1935 e 1974.

Assim como o Telharmonium, o Hammond usa sinais produzidos por geradores dotados de rodas dentadas, chamadas de Tone Wheels (“rodas de tons”). Junto a cada roda há um captador magnético, semelhante ao usado numa guitarra, de forma que quando a roda gira, a passagem dos ressaltos junto ao captador faz surgir neste uma corrente alternada com forma-de-onda praticamente senoidal (Fig.4). A freqüência deste sinal é determinada pelos números de ressaltos existentes na roda. No total, são 91 rodas, todas no mesmo eixo e girando na mesma velocidade, mas como cada uma tem um número diferente de ressaltos, as freqüências geradas por elas são diferentes. Dessa forma, 61 rodas geram as freqüências fundamentais das 61 notas para a faixa de 5 oitavas, e as outras 30 rodas geram harmônicos e sub-harmônicos. Os sinais de cada gerador são ajustados por controles deslizantes (drawbars), que atuam atenuando ou não cada harmônico.

É importante observar que o esquema de síntese aditiva utilizado pelo Hammond é “estático”, isto é, a composição harmônica ajustada através dos drawbars permanece inalterada durante toda a execução da nota. Isso não é nenhum demérito para o Hammond, até porque seus timbres característicos são imitados até hoje, mas não lhe permite criar sonoridades mais complexas no que diz respeito a variações timbrais no decorrer do tempo. Para isso, os drawbars teriam que se mover, gradual e adequadamente, durante toda execução da nota, manipulando assim durante o tempo a intensidade de cada harmônico.


A tecnologia digital na síntese aditiva

Mais uma vez, a tecnologia digital trouxe novos horizontes para a síntese de sons. Com o advento dos DSPs, tornou-se viável a geração de sons eletrônicos por processo aditivo. Vários instrumentos comerciais já surgiram, embora nenhum tenha efetivamente “decolado”, provavelmente por causa da complexidade que é a programação de um timbre composto por vários harmônicos.

Um dos primeiros equipamentos digitais a oferecer recursos de síntese aditiva foi o Fairlight CMI, produzido na Austrália entre 1980 e 1984. Utilizando o microprocessador Motorola 68000, ele processava a síntese por software, e possibilitava controlar o comportamento de até 64 harmônicos do som, através de um monitor de vídeo com uma caneta especial, que permitia desenhar graficamente as envoltórias de cada harmônico. Era uma máquina poderosa, mas muito complexa e, sobretudo, cara: cerca de 25 mil dólares naquela época. O próprio Kim Ryrie, um dos criadores do Fairlight, certa vez afirmou que, mesmo com sons interessantes, era extremamente difícil de se fazer algum som rico e aproveitável.

Um instrumento muito popular que permite trabalhar com síntese aditiva é o famoso DX7, da Yamaha. Embora seu esquema de síntese seja baseado em modulação de freqüência (FM; veremos com detalhes em outra oportunidade), é possível gerar timbres com total controle de até 6 harmônicos, usando-se o algoritmo 32, onde os seis operadores estão alinhados, de forma que seus sinais são somados: se eles forem ajustados adequadamente para gerar freqüências harmônicas, tem-se então um processo de síntese aditiva limitado a seis harmônicos, mas bastante interessante. Com esse algoritmo, pode-se gerar sons de Hammond bastante realistas. Talvez um dos melhores exemplos atuais de síntese aditiva seja a série Kawai K5000. Ele permite processar individualmente 128 harmônicos, podendo-se configurar a envoltória de amplitude de cada harmônico (Fig.6). Isso permite a criação de texturas bastante ricas, mesmo com durações muito longas.

A estrutura de uma voz do K5000 contém até seis sources, que podem ser wavesets de síntese aditiva ou amostras (samples) PCM. Cada waveset pode controlar 64 harmônicos (1 a 64, ou 65 a 128), e o timbre gerado pelo waveset pode ser moldado por um filtro de 128 bandas, chamado de “Formant Filter”, capaz de simular características tonais naturais, tais como o tubo de um clarinete ou o corpo de um violão. Em seguida, o sinal vindo do waveset ou do gerador de PCM passa por módulos “tradicionais” de filtro e amplificador, num processamento típico de síntese subtrativa.

Como já foi dito acima, o grande problema da síntese aditiva é a sua complexidade de edição, em comparação com o já tão difundido processo subtrativo. Isso explica a dificuldade de penetração no mercado que tem o Kawai K5000 que, apesar de sua poderosa máquina de síntese, é um instrumento complicado para o usuário comum

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♫ ♫ Educação Musical ♫ ♫

♫ ♫ Educação Musical ♫ ♫
Educação Musical é a educação que oportuniza ao indivíduo o acesso à música enquanto arte, linguagem e conhecimento. A educação musical, assim como a educação geral e plena do indivíduo, acontece assistematicamente na sociedade, por meio, principalmente, da industria cultural e do folclore e sistematicamente na escola ou em outras instituições de ensino.